Medidas em debate na Sessão Distrital/Regional do Círculo Eleitoral do Porto


N.º Escola Medidas
1 Escola Básica e Secundária do Cerco, Porto
  1. Criação por parte do Governo de uma app para identificar uma fake new.
  2. Formação obrigatória para professores dos ensinos básico e secundário sobre a forma de combater as fake news.
  3. Obrigar a TV (canal público) a passar informação sobre as fake news.
2 Escola Secundária de Valongo
  1. Utilização de um algoritmo responsável pela identificação de possíveis fake news. Para combater a desinformação e contribuir para a identificação de notícias falsas, propomos a criação de um “fact cheker” (FC) ou verificador de factos, com a função de monitorizar a veracidade de notícias ou publicações.
  2. Definição de um novo programa de educação interdisciplinar destinado a formar cidadãos críticos relativamente à informação divulgada e capazes de identificar comportamentos perigosos na internet, assim como uma valorização de disciplinas relacionadas com tecnologias da informação.
  3. Criação de um canal de youtube direcionado para a divulgação e discussão de temas relacionados com a literacia digital, formação cívica e informação política e económica, entre outros.
3 Escola Secundária de Alfena, Valongo
  1. Formar em parceria com o Centro Internet Segura (CIS) um espaço onde seja possível denunciar artigos e outros conteúdos não fidedignos, assim como as paginas onde estes são compartilhados.
  2. Criação de um canal de mensagem gratuito, onde seja possível o esclarecimento a cerca da fidedignidade de uma notícia através do envio de imagens ou textos encontrados nas plataformas digitais.
  3. Sensibilizar para o perigo da divulgação de notícias falsas e/ou falsificadas através da criação de quadros televisivos em horário nobre.
4 Oficina - Escola Profissional do Instituto Nun´ Álvres
  1. Legislar de forma a que a Lei da Comunicação Social e Diretos Fundamentais, se adaptem aos desafios das redes sociais, tomando-a mais clara e objetiva, procurando que o Provedor de Justiça possa ser mais eficaz na sua atuação. Punir os que praticam a desinformação e levam à prática de ações antidemocráticas.
  2. Reconhecer a desinformação, ou melhor a partilha deliberada de informações falsas como crime ou certas implicações legais, desta forma desincentivando quem o faz e diminuindo o seu número, para tal como estratégia utilizar a Inteligência Artificial para detetar as fakes news.
  3. Procurar combater a desinformação com informação, apostar no investimento na educação e na cultura, levando os cidadãos mais jovens a desenvolverem competências de espírito crítico e serem capazes de avaliarem a credibilidade do conteúdo da notícia.
5 Colégio de Nossa Senhora da Paz
  1. Promover a inclusão e enfatização da literacia mediática e digital como parte integral do “perfil dos alunos à saída da escolaridade obrigatória”, incluindo esta competência como aprendizagem essencial de disciplinas adjacentes ao tópico como por exemplo T.I.C..
  2. Promover a participação ativa de Portugal em quaisquer discussões promovidas pelos órgãos internacionais que integra sobre a criação de diretrizes e a procura de soluções globais para o combate à desinformação.
  3. Assegurar o acesso à informação, legislando no sentido de disponibilizar a mesma de forma universal e gratuita, ratificando o “contract for the web”.
6 Escola Secundária Augusto Gomes, Matosinhos
  1. A criação de uma APP e extensões do browser dedicadas à análise da veracidade das notícias de sites informativos.
  2. Programas de informação e ações de sensibilização para os cidadãos.
  3. Criação de uma disciplina dirigida aos alunos do Ensino Secundário, a constar das Ofertas de Escola.
7 Escola Secundária Alexandre Herculano, Porto
  1. Divulgação de publicidade institucional em outdoors, redes sociais e canais públicos e privados de televisão, com o objetivo de alertar para o problema e riscos das fake news.
  2. Promoção/Dinamização de ações de formação sobre este tema para todas as faixas etárias, incidindo em especial nos: Alunos do 1º ao 3º ciclo e secundário, nas disciplinas curriculares de TIC e Cidadania e Desenvolvimento; Adultos, nas juntas de freguesia; Idosos, nos centros de dia e lares.
  3. Criação e disponibilização de uma APP/antivírus “newsvax”, que, uma vez descarregada e instalada gratuitamente num telemóvel, tablet ou PC, bloqueie o acesso a páginas de Internet não fidedignas e promova o fact checking online.
8 Escola Secundária Filipa de Vilhena, Porto
  1. Abordagem da temática "Iniciação à Ciência Política" integrada na área de Cidadania e Desenvolvimento.
  2. Investimento na literacia da população, através da formação nos meios de comunicação social, para educar ao nível da temática da desinformação.
  3. Criação de selos de certificação interativos, que apresentem uma hiperligação a um site onde constaria uma lista de outros sites, também fidedignos.
9 Escola Secundária de Valbom, Gondomar
  1. Criação de mais agências de fact cheching direcionadas para a defesa democrática.
  2. Sensibilização do impacto das facke news na democracia através de palestras e debates.
  3. Expor publicidade institucional em MUP´Se nos transportes públicos que alerte para o impacto das fake news na democracia.
10 Escola Secundária Almeida Garrett, Vila Nova de Gaia
  1. Criação de publicidade institucional que alerte para o perigo das fake news.
  2. Criação de um programa que investigue as fake news (à semelhança do polígrafo, na SIC).
  3. Atribuição de coimas sempre que um blogue ou site publique fake news.
11 EPROMAT - Escola Edmundo Ferreira
  1. Criação de um organismo fiscalizador - identificação da origem das "Fake News".
  2. Criação de uma moldura penal para sancionar os autores das " Fake News".
  3. Campanhas de sensibilização nos mass media e redes sociais sobre o crime das "Fake News".
12 Escola Secundária Gaia Nascente, Vila Nova de Gaia
  1. Criação de uma plataforma pública ou portal que funcione como fórum para notícias.
  2. Sanções à criação e divulgação de ‘fake news’.
  3. Incentivo ao debate e colaboração nas escolas.
13 Colégio Internato dos Carvalhos
  1. Promoção de debate público, organizado pela CNE, onde estejam representados os partidos políticos, para debater determinadas temáticas, fazendo referência aos principais temas da atualidade.
  2. Reforçar competências da ERC, dando a conhecer a sua atividade, e realizando avaliações trimestrais com o objetivo de efetuar um controle de qualidade, no sentido de perceber quais são os meios de comunicação que utilizam fontes enganosas ou desinformam a partir de informação incorreta.
  3. Reforçar os principais meios de comunicação públicos nacionais, regionais e locais, através de um maior investimento estatal.
14 Colégio "Nossa Senhora do Rosário"
  1. A comunicação social deve, pela qualidade construir a confiança do público e corrigir notícias falsas e desinformação sem legitimá-las.
  2. As empresas de tecnologia devem investir em ferramentas que identifiquem notícias falsas, reduzindo os incentivos financeiros para aqueles que lucram com a desinformação
  3. As instituições de ensino devem, desenvolver competências que ajudem a elevar o índice de alfabetização das pessoas, para que estas consigam mais facilmente distinguir as notícias falsas.
15 Escola Secundária Dr. Joaquim Gomes Ferreira Alves, Valadares, Vila Nova de Gaia
  1. A comunidade escolar deverá assegurar um programa educativo, em colaboração com diversas instituições, no sentido de desenvolver ferramentas eficazes que promovam uma atitude crítica do cidadão individual perante o ambiente de informação dos "media".
  2. Promoção de momentos reflexivos no âmbito de uma vivência consciente de democracia através de encontros periódicos nos quais se partilhem experiências relativas à problemática das "fake news".
  3. Criação de publicidade institucional como alerta para a necessidade da consciência do problema das "fake news", uma vez que estas podem deturpar a democracia.
16 Escola Básica À Beira Douro, Medas, Gondomar
  1. Atividade escolar de trabalho de projeto com a finalidade de analisar notícias potencialmente falsas, com recurso a metodologia de investigação para aferir a credibilidade das mesmas. O projeto será apresentado à comunidade escolar.
  2. Divulgação escolar de sítios digitais que verificam notícias falsas (Fact-Check) e/ou apoio de fundos da União Europeia a projetos de combate às notícias falsas.
  3. Recomendação de boas práticas na proteção do cidadão face às notícias falsas: os sítios digitais obterão o “selo de qualidade” por incluírem, na sua página inicial, uma lista de perguntas que qualquer leitor deve fazer perante uma possível notícia falsa.
17 Escola Básica e Secundária de Coronado e Castro
  1. Criação de um programa curricular com objetivo de analisar em contexto escolar as fake news.
  2. Criação de um canal televisivo ou estação de rádio em que um provedor independente esclareça e aprofunde as dúvidas da população de forma clara e acessível, dando assim também oportunidade da criação de mais vagas de trabalho.
  3. Criação de uma app/extensão no google eficaz capaz de analisar, em tempo real, a veracidade da notícia alertando o consumidor da informação que o conteúdo é enganoso.
18 Escola Artística Soares dos Reis, Porto
  1. Debate como meio de ensino: fomentar as capacidades críticas e analíticas da comunidade estudantil em contexto escolar, promovendo atividades que valorizem o debate e a argumentação assentes em factos verídicos.
  2. Promover campanhas de consciencialização quanto à saúde digital, zelando pela prudência e sensatez relativamente à procura de informação na internet e reconhecendo a facilidade com que tal informação pode ser manipulada e deturpada.
  3. Sensibilização no que diz respeito à importância do recurso a fontes credíveis, bem como à leitura integral de artigos e notícias ( em vez de prestar atenção só à manchete de uma notícia, o que pode implicar uma perceção errónea da mesma)
19 Escola Secundária Inês de Castro, Canidelo, Vila Nova de Gaia
  1. MINISTÉRIO DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO: CRIAÇÃO DE NOVO MINISTÉRIO OU SECRETARIA DE ESTADO COM A FUNÇÃO ESPECIALIZADA DE REGULAMENTAÇÃO E SUPERVISÃO DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO PRODUZIDA E DIFUNDIDA EM PORTUGAL.
  2. LEGISLAÇÃO: ESTRUTURAÇÃO DE MEDIDAS LEGAIS MAIS CONCRETAS NO COMBATE ÀS FAKE NEWS, RESPONSABILIZANDO OS UTILIZADORES INDIVIDUAIS E/OU PLATAFORMAS INSTITUCIONAIS COM PRÁTICAS DIGITAIS QUE EVIDENCIEM FALSIDADE, FRAUDE OU MANIPULAÇÃO.
  3. REESTRUTURAÇÃO DO CÓDIGO DEONTOLÓGICO JORNALÍSTICO: ORIENTAÇÃO PARA A REFORMULAÇÃO DO CÓDIGO ÉTICO DE TRABALHO INERENTE À FUNÇÃO DE JORNALISTA.
20 Agrupamento de Escolas da Trofa
  1. Implementação de um plano de promoção da Literacia Contra a Desinformação.
  2. Existência de uma extensão no Google de confirmação da veracidade das notícias, desenvolvida por entidade independente.
  3. Aumento do Poder da Entidade Reguladora para a Comunicação Social
21 Escola Básica e Secundária Dr. Vieira de Carvalho, Moreira da Maia, Maia
  1. Alterar o Código Penal para punir com multa e/ou detenção quem cria ou dissemina informações falsas;
  2. Promover campanhas de sensibilização para proteção das “Fake News”;
  3. Criar um software que permita para analisar a veracidade das notícias.
22 Escola Secundária de Penafiel
  1. Criação de um selo virtual para sites de notícias online, gerido pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social e o Centro Nacional de Cibe segurança.
  2. Introdução das disciplinas de Filosofia e Introdução à Política de forma a desenvolver o espírito crítico e criar bases culturais no âmbito da política.
  3. Requisição de um estudo às universidades sobre forma de adaptação da comunicação social e da política às novas realidades sociais.
23 Escola Secundária de Amarante
  1. Criação de um Certificado de Credibilidade aplicável a empresas de comunicação ou divulgadoras de informação, nos meios de comunicação tradicionais e online.
  2. Criação de medidas de sensibilização e consciencialização para proteger o público, em particular os utilizadores mais jovens e os mais idosos.
  3. Criação de um ambiente que favoreça e apoie o Jornalismo independente, por parte do Governo.
24 Escola Secundária de Marco de Canaveses
  1. Criação de um polígrafo virtual.
  2. Campanhas diversas a fim de combater a iliteracia digital.
  3. Inclusão da reflexão política/ social na disciplina de Cidadania e Desenvolvimento.
25 Colégio Paulo VI de Gondomar
  1. Criação e implementação de mecanismos que imponham igual visibilidade ao direito de resposta quanto a que foi dada à fake new em questão
  2. Desenvolvimento da temática da literacia do jornalismo no pilar da educação jovem e adulta
  3. Criação de uma cimeira Jornalística
26 Escola Básica e Secundária de Sobreira, Paredes
  1. Criação de uma unidade nacional que monitorize a informação veiculada nos meios de comunicação social e nas redes sociais com competência para desmentir as notícias falsas.
  2. Assegurar a sustentabilidade dos órgãos de comunicação de meios que possibilitem a existência de jornalismo de investigação.
  3. Promover a divulgação de anúncios e/ ou sessões de esclarecimento para alertar as pessoas para o problema da desinformação e de como a combater.
27 Colégio da Trofa
  1. Criação de uma instituição on-line.
  2. Criação de cursos on-line grátis direcionados aos vários grupos etários e ministrados por especialistas.
  3. Estabelecer parcerias com a imprensa escrita.
28 Escola Secundária de Alpendurada, Marco de Canaveses
  1. Criminalização das Fake News
  2. Realização de palestras, debates, nas instituições de ensino, no sentido de estimular o pensamento crítico.
  3. Controlo na divulgação de notícias no sentido de evitar a propagação de Fake News que estimulem o ódio , a xenofobia e o racismo.
29 Agrupamento de Escola Secundária de Felgueiras
  1. Criação de um programa governamental para a atribuição de assinatura digital gratuita de plataforma digital que disponibilize o acesso direto e integral a publicações de jornais e revistas de todo o mundo a todos os estudantes do ensino básico e secundário e do ensino superior.
  2. Regular a atividade de propaganda político-partidária nas redes e serviços de comunicações eletrónicas e recursos e serviços conexos, tenha ou não cariz eleitoral, através de regras consistentes que esclareçam o modo como as mensagens políticas digitais devem ocorrer.
  3. Incluir no currículo do ensino básico e secundário conteúdos sobre a literacia da informação, de acordo com o Perfil do Aluno à Saída da Escolaridade Obrigatória (PASEO), na área de competências “Informação e Comunicação.
30 Colégio de Nossa Senhora da Bonança
  1. A criação de um logotipo que tenha como objetivo identificar todas as notícias, sites e contas nas redes sociais que cumpram determinados requisitos
  2. A penalização de qualquer instituição que publique uma Fake New.
  3. Sensibilização dos alunos da existência das Fake News e como se podem informar corretamente
31 Escola INED - Nevogilde
  1. Auditoria às empresas de jornalismo/redes sociais. O objetivo desta medida é averiguar se estas empresas estão a cumprir as leis, a implementá-las e a aplicá-las com eficácia, identificando financiamentos externos que poderão estar na origem de desinformação e de manipulação de informação por parte de entidades e de pessoas cujo objetivo seja desestabilizar e desacreditar valores e instituições.
  2. Apoiar a pluralidade da comunicação social e fact-checking independente. Com esta medida pretende-se identificar fake news nas redes sociais e apoiar a diversificação de plataformas de comunicação, combatendo os monopólios da comunicação.
  3. Investimento em literacia mediática para todos. Esta medida visa financiar associações que promovam ações educativas e formação em escolas, lares, locais de trabalho e instituições, sensibilizando para a importância de questionar e verificar as informações, para combater a desinformação e a manipulação de informação.
32 CESPU - Cooperativa de Ensino Superior, Politécnico e Universitário,CRL
  1. Criação de programas de formação para identificação e esclarecimento sobre ‘fake news’ e seu efeito.
  2. Parceria com a Entidade Reguladora para a Comunicação Social em campanhas de combate à desinformação e responsabilização dos seus autores.
  3. Mecanismo para identificação de notícias falsas.
33 Colégio de Amorim
  1. Criação de campanhas de consciencialização acerca das fake news. É de conhecimento ecuménico que a desinformação atinge, na maioria, as populações mais idosas e mais jovens. Denote-se que há pessoas que ignoram a existência de notícias falsas, não no sentido estrito da palavra, mas no sentido de existirem notícias falsificadas, para nos ludibriarem. As mesmas serviriam como solução para diminuir a rapidez de disseminação de fake news, quanto a recetores ou emissores das mesmas.
  2. Criação de uma entidade reguladora da veracidade das notícias. Dada a necessidade de fiscalização de fake news, cremos que a criação de uma entidade, ou de um departamento numa já criada, capaz de detetar, de modo eficaz, a presença de clickbaits falaciosos terá repercussões numa redução da propagação de fake news. Afinal, são muitas das vezes os títulos exagerados ou as imagens enganosas que levam o utilizador a abrir o site e, por conseguinte, a adquirir a desinformação.
  3. Certificado Fake News free e Clickbait Free a empresas que se comprometam a não o fazer. De forma algo relacionada com a medida ulterior, é importante a criação de um Certificado Clikbait Free ou Fake News Free, de modo a que os utilizadores tenham plena consciência se o sítio da Internet que estão a visitar é, efetivamente, isento de desinformação. Esse mesmo documento seria provido de um compromisso com a empresa emissora de informação e seria cedido pela entidade abordada em 2.
34 Escola Profissional Infante D. Henrique
  1. Elaboração e disponibilização de uma lista de sites fidedignos e certificados por uma instituição pública.
  2. Incluir na disciplina de Português, debates sobre diferentes temáticas de forma a promover o conhecimento e a capacidade de argumentação
  3. Criar uma conta TikTok para sensibilizar os jovens sobre o impacto negativo da desinformação.
35 Escola Secundária de Lousada
  1. Limitar a edição da informação presente nos sites, de forma a que apenas o gestor do site possa alterar a mesma.
  2. Divulgação de conteúdos de combate às fake news, através da afixação de cartazes em locais públicos e/ou salas de espera ou da passagem de curtos vídeos nos meios de comunicação social, com uma linguagem simples, percetível e apelativa.
  3. _
36 Externato "Camões"
  1. Criação de uma disciplina "Estudos Atuais" (1 bloco do horário semanal) onde se discutem os temas da atualidade, acompanhada por workshops, palestras, análise das notícias mais abordadas na semana e debates sobre as mesmas, lecionados por personalidades relacionadas com o tema e professores de outras disciplinas, para alunos do 3º ciclo. O objetivo é estabelecer a ponte entre os alunos e as notícias fidedignas da contemporaneidade e permitir sensibilizar através de atividades mais didáticas.
  2. Institucionalização de uma plataforma digital de pesquisa, em formato de aplicação, onde membros da comunidade escolar, possam encontrar informação verdadeira e factual, produzida e verificada apenas por professores ou profissionais indicados ao cargo. A informação estaria disponibilizada através de uma série de separadores para facilitar a recolha.
  3. Aplicar coimas às plataformas digitais que partilhem notícias falsas. Este controlo será efetuado por empresas com pessoal especializado que teriam a função de analisar a veracidade das notícias. Os utilizadores que partilham um conteúdo falso receberiam uma notificação a avisar sobre o estado do mesmo. Para além disso, irá proceder-se à concessão de licenças digitais às plataformas que partilhem conteúdos factuais, sendo que as licenças ficam sujeitas a serem banidas após 3 sanções.
37 Escola Profissional de Artes, Tecnologias e Desporto (EPAD)
  1. Quem cometer fake news será aplicada uma coima.
  2. Será aplicado um trabalho comunitário.
  3. Criar um site de notícias fiáveis para as pessoas consultarem.
38 Escola Profissional de Gaia
  1. Maior penalização legal. Nesta medida prevê-se que existam leis mais severas e indemnizações mais elevadas e o assumir da culpa por parte do responsável com um pedido de desculpas ao/s lesado/s, para quem espalha a desinformação, fazendo assim com que o sujeito seja levado a julgamento, pela criação da “fake news”.
  2. A criação de uma linha de apoio direta para a denúncia. Criação de uma linha de apoio direta para a denúncia de páginas de notícias falsas nas redes sociais (fake news), sendo o público alvo os jovens. A linha tem como função informar, como se deve atuar, quando se é alvo de fake news (onde se devem dirigir e como proceder).
  3. Literacia digital. Erradicar a iliteracia digital. Workshops de literacia digital cofinanciados pelo Estado para todas as idades.
 Ensino de habilidades necessárias - recuperar, avaliar, armazenar, produzir, apresentar e trocar informação, e comunicar e participar em redes colaborativas via Internet - para alcançar a competência digital. Ensino de definições básicas; enquadramento legal; dados nacionais/ internacionais; os fatores de risco proteção e estratégias de prevenção à utilização digital.
39 Colégio "Casa Mãe"
  1. Disponibilizar conteúdos didáticos para a utilização adequada da tecnologia do blockchain no sentido de criar soluções inovadoras para o jornalismo de modo que possibilitem um rastreio da propriedade inequívoco de todo o percurso da informação e das fontes. A comunicação social que utilizar esta tecnologia poderá certificar a sua propriedade e, além disso, terá uma preocupação acrescida em publicar conteúdo verídico e de qualidade já que estes estarão sempre associados à sua assinatura digital.
  2. Atribuir incentivo fiscal, 25% no IRC em empresas que se dediquem à exploração do jornalismo em blockchain, quer na publicação de notícias em blocos de informação imutável até à criação de plataformas para a publicação destas notícias ou outros métodos de exploração desta tecnologia.
  3. Lançar um concurso nacional para o apoio ao crédito a projetos inovadores que, recorrendo à tecnologia da inteligência artificial e outros métodos informáticos, combatam os conteúdos deepfake.
40 Escola Secundária Arquitecto Oliveira Ferreira
  1. Promover nas escolas atividades que alertem para o perigo dos fake news, tais como, palestras/debates, workshops com profissionais da comunicação social, entre outros.
  2. Intervir como cidadão, denunciando potenciais fake news, através do desenvolvimento de um site que identifique e reporte a situação.
  3. Criar um programa de televisão, destinado ao público jovem, para identificar notícias falsas ou com informações pouco credíveis.
41 Agrupamento de Escolas Carolina Michaelis
  1. Inclusão de atividades letivas, desde o início do Ensino Básico, que promovam o espírito crítico.
  2. Criação de programas lúdicos e informativos nos órgãos de comunicação públicos, de maneira a não deixar de fora os membros mais isolados e vulneráveis da sociedade.
  3. _
42 Agrupamento de Escolas de Águas Santas, Maia
  1. Conscencializar através de palestras/atividades sobre saber distinguir sites fidedignos de sites impostores.
  2. Criação de contas em redes sociais onde se faça a divulgação e outras informações sobre sites fidedignos e impostores.
  3. Criar e aplicar a nível escolar uma aplicação/extensão online que notifica o quão fidedigno é o site que o utilizador está a visitar e impede que este visite e partilhe (de) informações .
43 Escola Básica e Secundária de Cristelo, Paredes
  1. Criação do “selo de confiança”
  2. “Literacia democrática” nas escolas
  3. Cortes no financiamento dos partidos cujos membros, comprovadamente, promovam fake news
44 Agrupamento de Escolas de D. António Taipa, Freamunde, Paços de Ferreira
  1. Sensibilizar a população para as matérias de natureza digital e o público juvenil através da retificação do Currículo Nacional.
  2. Apoiar e incentivar o crescimento e difusão de plataformas/projetos de Fact-Cheking, que forneçam pareceres especializados, com a atribuição de selos digitais que serão criados segundo uma escala de classificação.
  3. Criação de legislação onde os meios de divulgação e os autores de “Fake News”, sejam sujeitos a coimas.
45 Escola Profissional Vértice
  1. Promover a literacia mediática nas escolas através da inclusão da temática nos currículos de disciplinas e em áreas como a cidadania.
  2. Criação do cartão digital “Jovem leitor” que permitam o acesso de estudantes com idades compreendidas entre os 14 e 18 anos a subscrições gratuitas e/ou a baixo custo de jornais generalistas.
  3. Criação da figura de um provedor para o digital inserido no Centro Nacional de Cibersegurança que promova a interação e a denúncia dos cidadãos no combate às fake news.
46 Colégio Novo da Maia
  1. Criação de uma plataforma digital “VERIFICADO” – género rede social – para partilha de conteúdos e sua verificação. Disponível a todos os cidadãos portugueses através da inscrição, utilizando o Cartão de Cidadão (n.º ID CIVIL). Os responsáveis pelas publicações recebem vales de desconto em marcas nacionais de valor proporcional ao número de utilizadores alcançados.
  2. Criação de uma página de internet para consulta de informação sobre os partidos políticos com e sem assento parlamentar. Disponibilização de uma ferramenta de comparação entre partidos e as suas ideologias políticas.
  3. Criação de um fórum presencial semanal promovido pelas juntas de freguesia e dedicado ao esclarecimento de dúvidas da população sénior sobre temas da escolha dos utentes.
47 Colégio de Ermesinde
  1. Alargar o período dos programas televisivos de fact checking.
  2. Inserir no programa universitário sénior temáticas relacionadas com as fake news, de modo a distinguir informação verídica de informação manipulada.
  3. Melhorar os mecanismos de fiscalização online, com recurso à inteligência artificial e dupla verificação.
48 Agrupamento de Escolas de Ermesinde, Valongo
  1. Criação de uma entidade reguladora com a função de legitimar a veracidade de artigos (exceto de opinião) e aplicar sanções aos meios de comunicação que deliberadamente propaguem informações falsas.
  2. Obrigatoriedade de implementação de fact-checkers nas redes sociais.
  3. Criação de um projeto-lei em que se exija que os outlets de informação devem explicitar claramente a fonte das informações que transmitem.
49 Escola Básica e Secundária Fontes Pereira de Melo, Porto
  1. Sensibilização de todos para o problema da desinformação e suas consequências para a democracia: enquadrando esta temática nos programas curriculares das disciplinas já existentes nas escolas, repensando o desenvolvimento da cidadania através de parcerias com influencers digitais e incentivando a construção de projetos de combate à desinformação na democracia salvaguardando a dimensão humana, viabilizando a dimensão financeira e reduzindo a dimensão burocrática.
  2. Reforço da luta contra a manipulação de ideias e aumento do combate à corrupção: analisando as notícias e os assuntos mais polémicos no canal da ARTV, aumentando a transparência da informação em fóruns de debate público promovidos pela Assembleia da República e reforçando a formação dos recurso humanos na área da justiça aumentando o número de agentes judiciais na Procuradoria Geral da República tendo por horizonte a revisão da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção (ENCC).
  3. Concretização efetiva da legislação disponível e a disponibilizar: limitando com eficácia a conduta de divulgação de desinformação, punindo justamente todo e qualquer ato que vise manipular as consciências dos cidadãos e criando um espaço de participação ética e responsável designado "denunciar fake news" no sítio da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC).
50 Agrupamento de Escolas da Maia
  1. Estabelecimento da possibilidade de os contribuintes poderem destinar o valor de 0,5 % do IRS, por indicação na declaração de rendimentos, a um órgão de comunicação socia (OCS) que se comprometa a não divulgar qualquer tipo de desinformação e que conste de lista de beneficiários a elaborar para esse efeito. Qualquer OCS poderá ser excluído da referida lista caso seja demonstrado em tribunal que procedeu de forma repetida à partilha de conteúdo considerado desinformativo.
  2. Criação de projetos piloto de fact-checking em faculdades de jornalismo, comunicação ou outros. Nestes projetos, deverão participar os estudantes das respetivas áreas e a coordenação deverá caber aos professores. O foco do projeto deverá ser a área da política. A divulgação dos trabalhos efetuados deverá ser feita através de contas nas redes sociais e/ou sites.
  3. Criação de programas de incentivo ao fact-checking e de consciencialização para o problema da desinformação para os alunos do ensino obrigatório. Estes programas deverão incluir possíveis palestras ou atividades de verificação de factos, tendo em conta a faixa etária dos participantes. A duração do evento deverá ficar ao cuidado de cada escola.
51 Escola Secundária D. Afonso Henriques, Aves, Santo Tirso
  1. Criação de um plano nacional de combate à desinformação/fake news, centrado no Sistema Educativo.
  2. Criação de uma campanha nacional de sensibilização para o problema da desinformação e das fake news.
  3. Criação de legislação que obrigue os motores de busca e redes sociais a criarem um algoritmo de verificação de factos sempre que houver a difusão de relatos, notícias e respectivas imagens associadas.
52 Escola Secundária de Castêlo da Maia, Maia
  1. Criar uma disciplina que promova o espírito de discernimento cívico-democrático da comunidade estudantil.
  2. Aplicar sanções com uma penalização efetiva sob pena de multa ou mesmo prisão (esta em casos mais gravosos).
  3. Criar um selo estatal identificador para acreditação das fontes noticiosas, facilitando a rotulação e escolha feita pelo cidadão.
53 Escola Básica e Secundária de Canelas, Vila Nova de Gaia
  1. Desenvolvimento de programa televisivo (canal de serviço público) que averigue e explique as “fake news”. Este programa deve possuir site online, conta nas redes sociais e publicação em jornal. Esta iniciativa deve ser complementada com uma parceria com as escolas públicas, que englobem nos seus jornais escolares, em formato papel ou online, as “fake news” (os sites de escolas públicas teriam um link de redireccionamento para o site deste programa).
  2. Criação de um Clube de Literacia Mediática que desenvolva atividades na Escola e comunidade envolvente relacionadas com o tema, pesquise/produza recursos/jogos pedagógicos, promova o visionamento de filmes e outras atividades lúdicas e organize palestras e conversas mais informais na escola e comunidade. Os alunos que participem teriam direito a créditos no currículo e a ser elegíveis para prémios de mérito/cidadania.
  3. Criação de uma extensão no Google e outros motores de busca, sinalizando as notícias comprovadamente falsas, com título vermelho e/ou símbolo (símbolo mundialmente reconhecido de identificação de “fake news”).
55 Colégio Internato Claret
  1. Campanha publicitária.
  2. Sensibilização sobre o tema no âmbito da disciplina de cidadania e desenvolvimento.
  3. Criação de um site que organiza e compara toda a variedade de informação.
56 Escola Básica e Secundária de Vilela, Paredes
  1. Organização de palestras (com a participação de políticos e jornalistas especializados no tema), campanhas e medidas de sensibilização ao longo de todo o ano, no sentido de alertar e prevenir a comunidade educativa. Estas atividades têm como grande objetivo sensibilizar o público-alvo, para o impacto das fake news, na democracia.
  2. Realização de uma megaexposição na escola, com trabalhos de pesquisa realizados pelos alunos sobre as fake news, assim como, visualização de vídeos; Quizz e Concursos sobre o tema. Com esta abordagem pretende-se que os nossos jovens reconheçam o impacto negativo destas mensagens numa sociedade com valores democráticos.
  3. A integração na disciplina de educação para a Cidadania (do básico ao secundário) sobre a importância do tema referido. Estes princípios são essenciais numa escola justa e democrática – Vamos criar o “Homem do amanhã”. Assim, podemos construir um futuro melhor e mais justo, para que a Humanidade consiga ultrapassar esta problemática tão presente nos nossos dias.
 Todos juntos podemos fazer a diferença.
57 Escola Secundária de Aurélia de Sousa, Porto
  1. Criação de uma comissão independente com o propósito de aferir o impacto atual da desinformação e das fake news no ambiente democrático e, face aos resultados obtidos, elaborar um Plano Nacional de Combate à Desinformação.
  2. Acentuação dos apoios diretos aos órgãos de comunicação, apoiando principalmente a transição digital.
  3. Iniciar um processo de colaboração íntimo, através do Parlamento Europeu e da Comissão Europeia, com as plataformas digitais nos moldes acordados no plano europeu “Combater a desinformação em linha: uma estratégia europeia” redigido em 2018.
58 Escola Profissional de Comércio, Escritórios e Serviços do Porto Raúl Dória
  1. Ao nível ambiental: o programa minuto verde, parceria que existe entre a RTP e a Quercus devia ser obrigatório existir em todos os canais de televisão e a sua passagem/emissão ser feita em horário nobre;
  2. Ao nível político: o programa parlamento dos jovens devia ser "obrigatório" em todas as escolas públicas e fortemente recomendado para as escolas privadas;
  3. Ao nível da informação: criação de um programa televisivo que seja transmitido em "horário nobre" e que sirva para elucidar a população sobre as ditas falsas notícias. É facto que existe o "polígrafo sic" mas este só chega à audiência deste canal e a sua frequência é bastante limitada no tempo.