Medidas em debate na Sessão Distrital/Regional do Círculo Eleitoral da Guarda


N.º Escola Medidas
1 Agrupamento de Escolas Afonso de Albuquerque, Guarda
  1. Obrigatoriedade de os sites conterem dados relativos às fontes de informação que serviram de base para a elaboração de cada notícia.
  2. Criação de um site cujo algoritmo possibilite de forma automática averiguar acerca da veracidade de uma notícia com a introdução de palavras-chave.
  3. Criação de uma autoridade para a verdade noticiosa.
2 Agrupamento de Escolas de Pinhel
  1. Criação de uma aplicação de rastreio de notícias falsas que dê, em tempo real, a veracidade da informação que circula na Internet. Funcionaria como um detetor de mentiras e evitaria que as pessoas partilhassem informação falsa.
  2. Criação de uma associação de combate às notícias falsas, com trabalhadores pagos com apoios do Governo para dinamizar ações de formação nas escolas e campanhas de sensibilização para a população em geral.
  3. Aprovação de uma lei que responsabilize os cidadãos que publicam e partilham informação falsa e que não apresentam dados como o “autor”, a “data” e as “fontes”.
3 Escola Secundária de Figueira de Castelo Rodrigo
  1. As disciplinas de TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação) e Cidadania e Desenvolvimento vão ter conteúdos específicos para abordagem de notícias, informações e imagens.
  2. Criação de um gabinete de autenticação de conteúdos. Esta entidade oficial terá como objetivo atribuição de um “selo” de autenticidade. Todos os conteúdos, genuínos ou não, serão ali verificados e se a origem for idónea e a informação for verdadeira serão autenticados. O selo de autenticidade aparecerá na publicação.
  3. Responsabilização judicial, como crime público, para quem cria, difunda e propague as Fake News e desinformação.
4 Escola Básica e Secundária de Fornos de Algodres
  1. Criação de uma definição nas redes sociais onde, antes de compartilhar um conteúdo, fosse possível verificar a sua veracidade e se for falsa denunciá-la.
  2. Formação/ Informação através de palestras, seminários e outras ações, a cargo dos Municípios / Juntas de Freguesia com o objetivo de prevenir as fake news.
  3. Criação de um órgão independente intitulado Provedor da informação, que teria como função verificar a veracidade/ credibilidade do conteúdo e agir em conformidade.
5 Escola Básica Dr. Guilherme Correia de Carvalho, Seia
  1. Todos aqueles que publiquem uma notícia falsa irão ser punidos com uma multa de 1500 Euros, a reverter para uma instituição acordada entre a vitima e o tribunal
  2. Obrigatoriedade, na disciplina de Cidadania e Desenvolvimento e no domínio dos Media, desenvolver atividades no âmbito do subtema "Desinformação".
  3. Criar um sistema de verificação da veracidade das notícias publicadas , sem fins lucrativos, por uma entidade reguladora dos meios de comunicação.
6 Escola Básica de São Miguel, Guarda
  1. Criação da figura do “Provedor da Responsabilidade e da Segurança”.
  2. Criação de campanhas e de ações educativas nas escolas, através da articulação interdisciplinar com a intervenção das disciplinas de Cidadania e Desenvolvimento, Orientação Escolar e TIC, sobre o fenómeno das Fake News (como identificar e agir caso tenham contacto com notícias falsas).
  3. Criação pelo governo de plataformas/serviços de verificação da veracidade das informações publicadas/divulgadas em qualquer meio de comunicação e nas redes sociais, consideradas falsas e/ou que tenham o objetivo de gerar confusões ou calúnias.
7 Escola Básica Carolina Beatriz Ângelo, Guarda
  1. Realização de campanhas/palestras de esclarecimento nas escolas e locais de trabalho que visem o recrutamento de jovens voluntários que se desloquem a lares e casas de idosos para alertar acerca das Fake News e das burlas a que estão sujeitos e para os ensinar a manusear os dispositivos tecnológicos e as redes sociais, em colaboração com entidades públicas (IPDJ, autarquias…).
  2. Criação, por um lado, de rubricas na rádio que exponham e de certa forma satirizem as Fake News identificadas nas últimas 24 horas e de anúncios informativos e televisivos que sejam transmitidos em horário nobre, e, por outro, (criação) de publicações nas páginas de grandes influencers digitais portugueses, que nas suas redes sociais alertassem para a existência e perigo das Fake News, explicando o que são, como as identificam e como as combatem.
  3. Criação de uma especialidade nas forças de segurança que, com o apoio de técnicos informáticos especializados, se dedique à análise de notícias e que encontre o(s) autor(es) no caso de se comprovar serem Fake News, de modo a que quem cria a informação falsa possa ser punido legalmente, sendo, por exemplo, alvo de uma coima. Esta medida deve ser acompanhada de um enquadramento legal em relação à punição dos autores das Fake News.
8 Agrupamento de Escolas de Trancoso
  1. Sensibilizar todas as crianças e jovens para a problemática das “FAKE NEWS” com o objetivo de entenderem as “nuances” da desinformação.
  2. Implementar nas escolas/agrupamentos sessões de formação/trabalho sobre como combater a desinformação com recurso a atividades lúdicas e outras, a fim de permitir aos jovens e crianças identificar o que é verdadeiro do que pode não ser e, assim evitar ciladas e armadilhas quando navegam na internet.
  3. Criar uma aplicação, nos suportes informáticos escolares, com a função de identificar os links e verificar se o conteúdo é verdadeiro ou falso.
9 Escola Básica e Secundária de Manteigas
  1. Fomentar momentos de debate, reflexão e informação no âmbito da disciplina de cidadania e desenvolvimento, convidando personalidades, locais e nacionais para esclarecimento do tema.
  2. Criar um espaço ,a nível escolar, que funcione como polígrafo / detetor de mentiras para combater a desinformação.
  3. Criar legislação adequada para penalizar os autores de Fake News. No caso de autores anónimos tentar deteta-los através do Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS).
10 Agrupamento de Escolas de Almeida
  1. Combater a desinformação com recurso a fontes fidedignas
  2. Não partilhar, nas redes sociais, sem averiguar da veracidade, informação de índole duvidosa
  3. Procurar "a verdade" junto de autoridades credíveis
11 Agrupamento de Escolas Tenente Coronel Adão Carrapatoso, Vila Nova de Foz Côa
  1. Promover uma semana/mês de sensibilização (outubro – mês da cibersegurança) para a problemática das fake news através de folhetos/panfletos informativos para toda a população (à semelhança da limpeza dos terrenos), desenvolvendo projetos nas escolas para apresentar e divulgar às populações locais, publicar cartazes com um QR Code de informação/formação alertando para a responsabilidade de cada pessoa na disseminação das mesmas e das suas consequências na vida em sociedade e formas de se proteger
  2. Difundir publicidade na TV e em todas as Rádios Locais e Nacionais (à semelhança do minuto verde), de modo a formar/informar toda a população e/ou roulotte de informação para os mais idosos e comunidades do interior do país (do género das bibliotecas ambulantes).
  3. Criar emblemas/selos de qualidade/confiança – Prémio Confiança - (atribuídos anualmente) às empresas/sites que não difundam fake news ou que as denunciem.