Medidas em debate na Sessão Distrital/Regional do Círculo Eleitoral de Faro


N.º Escola Medidas
1 Escola Secundária Dr. Francisco Fernandes Lopes, Olhão
  1. Sobreposição, durante uma emissão TV ou Streaming, de um aviso claro que o conteúdo em causa é Paródia/Opinião à semelhança do já feito para os conteúdos sensíveis e colocação de Produto.
  2. Promoção da criação de espaços informativos por temas, onde se possa confiar na informação disponibilizada, supervisionada por uma equipa de gestores que possa afastar as pessoas que não participem construtivamente. Estes espaços serviriam para divulgar pontos de vista diferentes sobre os assuntos para que as pessoas possam tomar decisões informadas.
  3. Aumento da carga horária de programas estilo o “seguraNet” ampliando o conhecimento da verdade digital ou falta dela, fazendo com que as pessoas aprendam a identificar as notícias potencialmente falsas e não as partilhar.
2 Agrupamento de Escolas Tomás Cabreira, Faro
  1. Criação de um Plano de Educação pela verdade nos meios de comunicação social e digital, a utilizar em palestras, formações locais e na comunidade escolar através de vários métodos e agentes (vídeos públicos, exemplos de notícias, abordagem do tema pelos Deputados no Parlamento).
  2. Formação de uma Rede Pública Segura que verifique a veracidade das notícias, utilizando uma escala de verde a vermelho, contendo links de verificação das mesmas.
  3. Criação de uma Rede Pública espalhada por várias plataformas, com ligações a verificadores de notícias, onde as pessoas podem dar e formular a sua opinião relativa a diferentes notícias.
3 Escola Básica D. Afonso III, Faro
  1. Criar um algoritmo que permita cruzar fontes de informação presentes nas redes de informação aberta
  2. Aprovar uma lei que regule da necessidade de se registar para publicar informações.
  3. Implementação de programas de sensibilização sobre a temática nas rádio escolares e divulgação do tema de maneira artística em Tic Tocs e You Tube.
4 Escola Secundária João de Deus, Faro
  1. Desenvolver de forma sistemática a sensibilização da população mais jovem para as "Fake News".
  2. Imposição de penas judiciais para os autores de "Fake News".
  3. Desenvolvimento de uma aplicação gratuita e de utilização simplificada para verificação da informação existente nas redes sociais.
5 Nobel International School Algarve
  1. Criação de uma organização governamental, que analisa a veracidade das notícias, onde também é possível haver a denuncia de Fake News e dos seus autores.
  2. Tornar obrigatória, através de legislação, a colocação de fontes nas notícias publicadas nos diferentes meios de comunicação
  3. Criação de vídeos nas redes sociais, para combate à desinformação
6 Escola Básica José Carlos da Maia, Olhão
  1. Desconfiar do conteúdo presente em apenas um site.
  2. Realizar pesquisas antes da partilha de informação, verificando sempre a veracidade do conteúdo, recorrendo a diversas fontes, consideradas fidedignas.
  3. Promover a realização de ações de sensibilização como palestras, destinadas a encarregados de educação e alunos, a partir do 4º ano de escolaridade, para alertar sobre os perigos das “Fake news”.
7 Escola Básica João da Rosa, Olhão
  1. Criação de campanha de alerta com avisos públicos, incluindo símbolos nas notícias oriundas de órgãos de comunicação social fidedignos, que ajudem a identificar a informação mais fiável. O símbolo na notícia, permitiria à população sentir-se mais segura ao lê-la. O aviso chamaria a atenção para a verificação da origem da informação, a fiabilidade das fontes e o trabalho jornalístico, pois os jornalistas procuram a verdade e os factos, enquanto nas redes circula muita informação falsa.
  2. Criação de projetos de literacia para os medias nas escolas que tornem a desinformação assunto frequente de abordagem nas várias disciplinas; incentivo à produção de artigos informativos de sensibilização de natureza física (cartazes, roupa, anúncios) e digital (videoclips informativos, animações estimulantes) para alertar para os perigos da desinformação; realização de atividades lúdicas de competição saudável, interescolas, visando a temática das fake news. (ex: jogos, quizzes, vídeos...).
  3. Aumentar a cultura geral da população com ferramentas e conhecimentos que ajudem a identificar notícias falsas a partir de certos indícios. O investimento no grau de formação/cultura da população para que esta possa mais facilmente identificar as notícias falsas, implica um acréscimo de competências na área da das competências digitais, e poderia envolver o Estado e as empresas de comunicação. A partilha deliberada de informações falsas deveria ser sancionada com trabalho comunitário na área.
8 Escola Básica Rio Arade, Parchal, Lagoa
  1. Criar uma equipa de gestão de informação na escola através da Rádio escolar online ou de redes sociais escolhendo o Twitter ou o Facebook.
  2. Desenvolver sessões de esclarecimento, Workshops e palestras sobre o uso informado da internet.
  3. Trabalhar mais nestas áreas, criando mais programas de verificação de notícias reforçando os já existentes. Fazer monitorização integrada dos media, com recurso a tecnologia da inteligência artificial.
9 Escola Básica Dr. António da Costa Contreiras, Armação de Pêra, Silves
  1. Aumento da multa de casos graves e menos graves nos meios de comunicação social.
  2. Consciencialização da sociedade através da realização de seminários e palestras, para informação dos efeitos nocivos acusados na população em geral e, principalmente, nas pessoas mais fragilizadas e vulneráveis.
  3. Criação de um tutorial/protocolo, com obrigatoriedade de adoção de procedimentos nos meios de comunicação social, que permita orientar/facilitar a verificação da credibilidade da informação e da fonte noticiosa.
10 Colégio de N.ª Sr.ª do Alto
  1. Criação e promoção de campanhas de sensibilização ao tema das “fake news”.
  2. Desenvolvimento de uma aplicação independente que avalie e filtre o grau de confiança das notícias.
  3. Promover o jornalismo local.
11 Colégio Internacional de Vilamoura
  1. Bot que verifica se a publicação é verídica e com base no resultado publica ou não. Sempre que se entrar num site o mesmo tem de passar por um bot que autoriza ou não a publicação nesse site; esse software da rede social em que é republicada a informação do site tem a capacidade de analisar a informação e perceber se é verídica ou não, autorizando ou não a republicação.
  2. Fazer uma análise frequentemente aos jornais para evitar informação falsa. Para que seja valorizada a fonte de informação, propomos fazer uma análise, frequentemente, dos jornais para prevenir que se publique informação falsa.
  3. Campanhas de sensibilização para saber como se comportar quanto à desinformação. São importante campanhas de sensibilização para que cada um dos cidadãos saiba como se comportar quanto à desinformação. Nas campanhas de sensibilização deviam de falar sobre a verificação do conteúdo, do órgão de comunicação, do autor, das fontes e das imagens da publicação. Deviam referir-se à partilha e republicação de publicações que não temos a certeza de que são verídicas. É estar certo do que se publica.
12 Escola Básica D. Martim Fernandes, Albufeira
  1. Dar mais competências ao Centro Nacional de CiberSegurança (CNCS), possibilitando a criação de um selo de veracidade/ credibilidade para que o público saiba que pode confiar naquelas informações. Este selo, cuja atribuição é unicamente da responsabilidade do CNCS, será atribuído aos órgãos que o pretendam e se candidatem ao mesmo.
  2. Promover campanhas de sensibilização sobre as Fake News: Nas escolas, através de palestras, workshops e incluindo no plano educativo uma maior abordagem sobre este tema; Na televisão, através de publicidade apelativa nos canais estatais, aumentando o destaque e o tempo de antena sobre a temática; Nas redes sociais, como multiplicador das alíneas anteriores;
  3. Fazer com que as consideradas Fake News sejam classificadas como crime menor, para se conseguir eliminar o conteúdo destas e atribuir penalizações aos divulgadores e/ou sites.
13 Escola Básica Professor João Cónim, Estômbar, Lagoa
  1. Criar ações educativas mais modernas e apelativas que informem as crianças sobre o tema desenvolvendo o seu sentido crítico
  2. Criar novas leis que recorram à penalização daqueles que criam e publicam notícias falsas
  3. Criação de uma agência independente de verificação de notícias falsas, com recurso à inteligência artificial, de modo a moderar o conteúdo da internet e realizar ações que valorizem os jornalistas certificados
14 Escola Básica Professor Paula Nogueira, Olhão
  1. Organizar e divulgar campanhas de sensibilização de combate às Fake News.
  2. Aplicar uma multa monetária a quem divulgar informações falsas, sendo que o valor da multa depende da gravidade da desinformação causada.
  3. Denunciar as contas e/ou sites que criam e propagam as Fake News e sensibilizar a população a atuar neste sentido.
15 Escola Básica de Algoz, Silves
  1. Dependendo da gravidade do ato criminal (publicação de fake news) deverá ser determinada uma sanção penal que poderá variar entre: aplicação de trabalho comunitário durante um mínimo de 5 meses e no máximo 30 meses( baseado na constituição portuguesa) . aplicação de uma coima no valor mínimo de 150€ . aplicação de uma pena de prisão, mínimo temporal de 5 anos.
  2. Criação de equipas de inteligência artificial para detetar fake news numa rede social, website, browser, etc. A Verificação Robótica é uma medida que por ser rápida no seu desempenho pode funcionar muito bem. No entanto, não devem ser descuidadas as equipas de verificação humana, dado que se pode verificar o mau funcionamento de alguns bots (robôs).
  3. Criar “pop ups” para impedir a abertura/entrada em determinados sites duvidosos, desta forma, as pessoas serão imediatamente alertadas para não caírem em situações de fake news.
16 Colégio Bernardette de Jesus Romeira
  1. Fazer campanhas, publicidade, debates, manifestações e documentários para todos os alunos para explicar: a. o que são as Fake News; b. porque não devem ser ignoradas; c. como podem ser identificadas; d. como podemos agir perante elas; e. Implementar nas escolas a nível nacional o “Dia Escolar das Fake News”.
  2. Desenvolver publicidade institucional para alertar os cuidados que devemos tomar.
  3. Criar uma aplicação onde as pessoas possam saber que nesse site a informação é segura e que se sintam confortáveis a pesquisar nesse site.
17 Escola Básica Padre João Coelho Cabanita, Loulé
  1. Implementação do tema "Desinformação" nas aprendizagens essenciais da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento.
  2. Criação de um site independente de uma empresa privada que recomenda sites credíveis para retirar informações verdadeiras e que verifique entidades difusoras de notícias de internet, utilizando um selo certificador.
  3. Criação de uma linha telefónica, à qual qualquer pessoa pudesse ligar de modo a esclarecer as suas dúvidas em relação a uma determinada notícia ou qualquer tipo de informação.