Medidas em debate na Sessão Distrital/Regional do Círculo Eleitoral de Coimbra


N.º Escola Medidas
1 Agrupamento de Escolas Eugénio de Castro, Coimbra
  1. Criar uma equipa que dinamize um site de verificação de notícias, por exemplo através de elaboração de algoritmos que detetem notícias falsas.
  2. Aumentar as campanhas de sensibilização/educação sobre notícias falsas.
  3. Verificar os autores, as fontes e a atualidade (datas) das notícias.
2 Escola Básica e Secundária de Penacova
  1. Aumento do número de plataformas de verificação de factos em todos os países.
  2. Criação de uma aplicação que “filtra” as Fake News, possibilitando também a identificação de falsos emails, erros nos conteúdos digitais, data de produção de imagens e contas falsas de outras aplicações.
  3. Constituição de grupos de especialistas, comissões especializadas de âmbito mundial, para preparar orientações comuns para a sociedade civil e educativa, especialmente, para professores e educadores no intuito de combater a desinformação e promover a literacia digital de jovens e cidadãos em geral
3 Escola Secundária de Arganil
  1. Criar vídeos e jogos em plataformas e, em canais infantis, ou mesmo um programa com desenhos animados para alertar crianças que, por si, também poderão alertar os seus parentes.
  2. Afixação de cartazes pelas instituições estatais e informações dispostas nos jornais e nas revistas com estratégias de combate às Fake News.
  3. Criar campanhas de sensibilização anuais, com testemunhos de vítimas das Fake News, para alerta às pessoas.
4 Escola Secundária de Oliveira do Hospital
  1. Criação do Provedor de Serviços de Publicações Eletrónicas
  2. Publicitação dos perigos da Internet
  3. Dinamização de espaços de debate
5 Escola Básica Martim de Freitas, Coimbra
  1. Promoção de ações de sensibilização para esclarecer e combater o fenómeno das fake news.
  2. Criação de série televisiva de animação para explicar às crianças, de forma lúdica, como identificar as fake news.
  3. Criação de rubricas nos meios de comunicação social para desmentir as fake news mais recentes e populares.
6 Agrupamento de Escolas da Zona Urbana da Figueira da Foz
  1. Proporcionar às crianças e jovens, desde o 1º Ciclo, “Educação para os Media”, integrada nas áreas de Cidadania e Desenvolvimento e de TIC e Workshops, trimestrais, a Pais, Docentes e Não Docentes.
  2. O governo pode melhorar a conectividade tecnológica, digital e da Internet para que os cidadãos tenham acesso a mais e melhor informação.
  3. Garantir através de publicações regulares, em locais públicos (MUPIs, paragens de autocarro, vitrines digitais e outros), campanhas de sensibilização com informação atualizada e regras para uso seguro da Internet e da informação.
7 Centro Educativo dos Olivais
  1. Responsabilizar as empresas pela deteção de notícias falsas e de quem as publica, criando o Estado legislação para o efeito.
  2. A publicação de notícias falsas, com intenções perversas, deve ser considerada crime, e como tal os responsáveis devem ser punidos por lei.
  3. O Estado e as empresas devem promover campanhas de sensibilização, nos meios de comunicação social, para alertar os utilizadores da Internet para as Fake News.
8 Escola Básica Rainha Santa Isabel, Pedrulha, Coimbra
  1. Promoção de campanhas de sensibilização com enfoque na problemática das fake news.
  2. Criação de uma plataforma digital oficial gerida pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social que permita a qualquer cidadão esclarecer as suas dúvidas e verificar as fontes e a credibilidade da informação.
  3. Apresentação de projetos de lei com o propósito de responsabilizar criminalmente os responsáveis pela criação e disseminação de fake news.
9 Escola Básica e Secundária Martinho Árias, Soure
  1. Criação de uma plataforma institucional/ entidade reguladora de informação que verifique se o conteúdo de uma notícia é fidedigno ou não (fact-checking) para atribuição de certificado de veracidade às notícias.
  2. Penalização quer do(s) autor(es) quer daquele(s) que divulgam fake news regularmente, limitando as suas ações como utilizador(es).
  3. Realização de campanhas de sensibilização com carácter pedagógico por parte de entidades reguladoras de informação junto de instituições, de acordo com as diferentes faixas etárias.
10 Agrupamento de Escolas Gândara-Mar, Tocha, Cantanhede
  1. Promover campanhas de sensibilização que demonstrem aos cidadãos os perigos da desinformação a nível nacional através dos meios digitais.
  2. Levar especialistas, como a SeguraNet para fazer sessões de esclarecimento e sensibilizar os alunos sobre os perigos das notícias falsas, através da apresentação de casos reais.
  3. Verificar sempre a veracidade, questionando a origem das notícias antes de as partilhar, consultando ou solicitando informação em sites de confiança (por exemplo poligrafo).
11 Escola Secundária Fernando Namora, Condeixa-a-Nova
  1. Inserir no currículo de Cidadania e Desenvolvimento o tema “Desinformação e as formas de a identificar e combater”.
  2. Reforçar os meios à disposição das entidades responsáveis pela investigação de casos relacionados com a divulgação de notícias falsas.
  3. Reforçar as sanções previstas nos estatutos dos profissionais de comunicação em casos de notícias falsas.
12 Escola Básica Infante D. Pedro, Penela
  1. Criar mecanismos para melhorar a capacidade das instituições para detetar, analisar e denunciar a desinformação.
  2. Promover campanhas de sensibilização para dotar o cidadão comum de ferramentas que o levem a identificar as fake news e a induzi-lo para sítios credíveis de informação.
  3. Criar organismos especializados na verificação das notícias e no combate às Fake News.
13 Agrupamento de Escolas de Paião, Figueira da Foz
  1. Dinamizar um Projeto Educativo de escola (no qual se integra o PADDE), em parceria com a autarquia, que promova, desde as camadas mais jovens, ações de formação/workshops no âmbito da literacia digital.
  2. Promover, em contexto escolar, a análise de conteúdos que permitam a aquisição de aprendizagens para distinguir entre emoção/opinião e verdade/facto.
  3. Valorizar a literacia mediática através da análise de programas televisivos (Polígrafo e Hora da verdade) em contexto escolar
14 Agrupamento de Escolas de Góis
  1. Criação de uma plataforma de registo e avaliação da fiabilidade das notícias divulgadas pelos diferentes órgão de comunicação.
  2. Criação de uma equipa ou entidade de supervisão no âmbito das Fake News.
  3. Criminalização da divulgação de Fake News, através da alteração legislativa.
15 Escola Básica Marquês de Marialva, Cantanhede
  1. Aprovação de legislação para poder agir legalmente sobre as fake news.
  2. Criação de campanhas de sensibilização sobre o tema em meios de comunicação de massa e em plataformas digitais.
  3. Diminuir o impacto da desinformação através de palestras, formações e concursos destinados à comunidade escolar.
16 Escola Básica n.º 2 de Taveiro, Coimbra
  1. Campanhas de sensibilização nos media com intervenção de famosos e ídolos.
  2. Criação de uma lei, que estabeleça multas, de um modo proporcional à gravidade dos efeitos, para quem publicar notícias falsas nas redes sociais, jornais ou internet.
  3. Criação de uma aplicação ou website de uso gratuito, com o objetivo de verificar se as notícias são verdadeiras ou falsas: colocando o link para verificar se a notícia é falsa, através da análise das fontes, esta seria eliminada se assim fosse. Funcionaria como um antivírus aplicado no hardware pessoal;
17 Colégio Bissaya Barreto
  1. Proibir conteúdos falsos nas revistas ou noutro tipo de meios de comunicação social. No caso das figuras públicas, estas devem autorizar publicações referentes à sua imagem e preservar a sua vida íntima e familiar.
  2. Aplicação de coimas e de tarefas cívicas e comunitárias a quem (empresas ou indivíduos) publicar conteúdos falsos ou ofensivos.
  3. Ter uma maior fiscalização sobre os conteúdos publicados nas redes sociais. Criar empresas que se responsabilizem por filtrar informação das redes sociais e bloquear perfis falsos e comentários que colidam com os valores da sociedade democrática.
18 Escola Básica Professor Doutor Ferrer Correia, Senhor da Serra, Miranda do Corvo
  1. Inserir o tema “fake news” nos domínios obrigatórios da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento, a abordar do 5.º ao 9.º ano (com palestras, debates, projetos, etc)
  2. Criar um regulamento que premeie jovens dos 18 aos 22 anos/ desempregados na área das tecnologias, que consigam filtrar através de uma plataforma digital (que descodifique a origem da fonte) as “fake news”, antes de chegarem aos leitores digitais
  3. Divulgar na TV, num horário nobre, pequenos anúncios que espalhem estratégias/alertas para combater a desinformação gerada pelas “fake news”
19 Agrupamento de Escolas Coimbra Sul
  1. “Criminalizar as fake news”.
  2. “Legislação que force as grandes companhias que divulgam informação falsa na internet”, Google/Youtube”. A apagar a informação quando esta é comprovadamente falsa.
  3. “Selo de garantia de veracidade”.
20 Escola Secundária de Tábua
  1. Publicação de legislação sobre as fake news com medidas coercivas para os praticantes.
  2. Criação de uma aplicação informática para bloquear o acesso às fake news.
  3. Implementação de um posto de triagem na Web para detetar as fake news.