Medidas em debate na Sessão Distrital/Regional do Círculo Eleitoral de Castelo Branco


N.º Escola Medidas
1 Escola Básica Serra da Gardunha, Fundão
  1. Elaboração de ações de sensibilização e programas para alertar e esclarecer a população em geral para as Fake News através da criação de atividades de caráter lúdico nas escolas e esclarecimento por parte das Juntas de Freguesia para a restante população).
  2. Atribuição de um símbolo de veracidade da informação a sites e perfis confiáveis ao constituir uma equipa que tenha por missão verificar as notícias e certificá-las. Esse certificado poderá ser solicitado pelo autor da notícia, para assim, garantir a segurança do leitor ao usufruir dessa informação.
  3. Os proprietários dos sites devem aumentar o número de fontes adquiridas antes da publicação de uma notícia de forma a garantir a autenticidade da informação.
2 Escola Secundária Amato Lusitano, Castelo Branco
  1. Integrar no currículo da disciplina de Tecnologias de Informação e Comunicação um módulo curricular relativo à Ética Digital.
  2. Dar a conhecer, na disciplina de Cidadania e Desenvolvimento (2º e 3º Ciclo – Domínio de “Direitos Humanos”) a Carta Portuguesa de Direitos Humanos na Era Digital que foi publicada em Diário da República através da Lei n.º 27/2021, de 17 de maio. Este documento, que prevê os direitos, liberdades e garantias dos cidadãos no ciberespaço, enuncia vários direitos que importa conhecer.
  3. Valorizar, através de iniciativas várias promovidas pelo Estado, a utilização dos meios digitais de forma ética e responsável.
3 Escola Básica Pêro da Covilhã, Covilhã
  1. Desenvolver projetos a nível escolar (nomeadamente DAC) sobre o tema "Fake News" com o objetivo de desenvolver o espírito crítico nos jovens.
  2. Promover campanhas de sensibilização acerca das "Fake News".
  3. Confirmar sempre o autor, a fonte e a data das notícias publicadas, de modo a evitar a partilha de falsos conteúdos.
4 Escola Secundária Frei Heitor Pinto, Covilhã
  1. Desenvolver o pensamento crítico, incutindo a capacidade de pesquisar e de pôr em causa a informação fornecida pelos media.
  2. Propor a criação de uma app/jogo com o tema "Análise a notícias" e que contenha um tutorial de como fazê-lo. Isto para que as pessoas o interiorizem e para que o apliquem no seu dia a dia.
  3. Analisar antes de partilhar. Criar mecanismos de análise e deteção de conteúdos falsificados e passíveis de serem partilhados, através da introdução de pop-up com questionários aos elementos reveladores das Fake News.
5 Escola Secundária de Fundão
  1. Implementar, como função obrigatória da associação de estudantes, a realização de palestras anuais com o objetivo de sensibilizar e alertar a comunidade escolar para o problema das “fake news”. A associação de estudantes deverá também promover outro tipo de ações no espaço escolar, que, não só alertem a comunidade escolar para este problema, mas também façam aumentar o conhecimento e a cultura geral de todos na escola contribuindo para uma literacia para a informação.
  2. Responsabilizar as redes sociais pela partilha e difusão de notícias e informações falsas. Fazendo, através da lei, com que estas publicações sejam sempre retiradas, mesmo no caso de não haver denúncias para as mesmas; isto significa que deverão ser criados “filtros” em todas as redes sociais para este tipo de conteúdo, o que já acontece, por exemplo, com os conteúdos de nudez.
  3. Tornar a partilha deste tipo de conteúdos, um crime penal; sendo a pena, por exemplo, a expulsão do usuário, da rede social onde este praticou o suposto crime; ou, no caso de se tratar de uma publicação feita num site da internet, a eliminação permanente da conta do utilizador que a publicou; sem prejuízo da aplicação de coimas agravadas em caso de reincidência.
6 Escola Básica e Secundária Ribeiro Sanches, Penamacor
  1. Criar uma organização independente que tenha como objetivo verificar a veracidade das notícias antes de serem publicadas e denunciar as fake news publicadas nos diferentes meios de comunicação.
  2. Em caso de publicação de notícias falsas responsabilizar os canais e obrigar à reposição da verdade.
  3. Tornar ilegal a publicação de uma notícia sem uma fonte identificada criando um quadro legislativo que permita porventura a aplicação de coimas que variem entre 150€ a 5000€.
7 Escola Secundária Nuno Álvares, Castelo Branco
  1. Desenvolver uma unidade pedagógica e didática de literacia para os Media (com conteúdos relacionados com a desinformação e as Fake News), implementada na Escola, nas disciplinas de Educação para a Cidadania e Tecnologias de Informação e Comunicação, transversalmente, desde o 2º ciclo, de modo a estimular o espírito crítico das novas gerações, preparando-as para o mundo digital, carregado de informação / desinformação em que estão inseridos.
  2. Criar programas educativos de curta duração, nos meios de comunicação social tradicionais e digitais (nomeadamente a criação de um podcast), na área da cibersegurança ou da ciberinformação segura, desenvolvidos por uma equipa multidisciplinar, financiados pelo Estado, mas independentes do mesmo.
  3. Criação de uma aplicação onde todas as notícias, antes de serem publicadas, serão previamente examinadas por um algoritmo que excluirá imediatamente as que revelarem ser falsas.
8 Escola Básica Cidade de Castelo Branco
  1. Extensão para o browser, que serve como alerta para fake news, funcionando da seguinte forma: antes de entrar no site existiria um selo de verificação para notificar o utilizador se o site é confiável ou não, e quando se entrasse num site para ver uma notícia, iremos receber automaticamente uma notificação com informações, de modo a confirmar se a notícia é verídica, saber as fontes, datas de publicação e o histórico do site.
  2. Ao nível do ensino sensibilizar os alunos com vista a combater a desinformação e pôr os alunos ao corrente desta situação e ensiná-los a deduzir uma notícia falsa.
  3. Criar um organismo a nível nacional composto por pessoas capacitadas a nível jornalístico e governamental capaz de averiguar a veracidade de uma notícia e a denunciar essa mesma notícia caso seja falsa.
9 Escola Básica Padre António Lourenço Farinha, Sertã
  1. Não ler só os títulos das notícias mas também o conteúdo e verificar se a informação é proveniente de meios de comunicação com credibilidade.
  2. Criar um Posto (Físico) 24Horas, uma linha de contacto e um site, com técnicos de apoio, para esclarecer/ajudar os cidadãos.
  3. Nada a indicar.
10 Escola Básica e Secundária de Alcains, Castelo Branco
  1. Realização de encontros a nível nacional e local (autarquias, escolas ) com apresentação de atividades dinamizadas (dramatizações, pesquisas…) e debates sobre o impacto das Fake News
  2. Criação de um bilhete de identificação eletrónico: na criação do perfil ser obrigatório um número de identificação pessoal.
  3. Publicação de leis de controlo das redes sociais que dignifiquem o seu bom uso e penalizem todos os que fizerem um uso indevido das mesmas.
11 Escola Básica Afonso de Paiva, Castelo Branco
  1. Tornar obrigatória a criação de um espaço nos site, com fim de receber e denunciar e elaborar relatórios sobres as mesmas, aplicando medida sancionatórias a todos os artigos dados como falsos ou com factos distorcidos, podendo estas medidas agravar-se de acordo com a gravidade das situações.
  2. Acrescentar no currículo do ensino básico , desde do início do 3ºciclo a consciencialização do combate às fakenews e noções de democracia, explicando o pensamento crítico dos anúncios, acompanhados por um profissional qualificado.
  3. Todas as entidades ( grandes empresas), podem divulgar artigos, apenas se apresentarem as respetivas fontes.
12 Escola Secundária Campos de Melo, Covilhã
  1. Criação do Observatório Português de Fake News/ Desinformação que difundirá a análise de Fake News detetadas numa rubrica semanal integrada no serviço noticioso estatal.
  2. Implementar campanhas de sensibilização contra as Fake News/ Desinformação, quer utilizando os media, quer em contexto escolar, integrando obrigatoriamente o tema "Comunicação Social/ Redes Sociais - impactos na democracia - Domínio Media", na disciplina de Cidadania e Desenvolvimento, no 9º ano de escolaridade.
  3. Revisão e reforço da legislação relativamente à moldura penal instituída para quem recorre a Fake News, prejudicando deliberadamente a imagem de pessoas ou empresas.
13 Agrupamento de Escolas Padre António de Andrade, Oleiros
  1. Criação de uma aplicação que divulgue apenas notícias fidedignas, reais e de forma imparcial.
  2. Criação de um sistema de aviso/alerta aos cidadãos quando acedem a "sites" promovam a desinformação e a notícias enganosas e não fidedignas.
  3. Desenvolver campanhas de sensibilização das pessoas sobre a problemática da desinformação , dando a conhecer exemplos/casos reais em que tal se verificou.