Medidas em debate na Sessão Distrital/Regional do Círculo Eleitoral da Europa


N.º Escola Medidas
1 Lycée-Collège International Honoré de Balzac
  1. Dirigida ao domínio público : criação de algoritmo para cruzar informações, detetando o conteúdo desviado relativo à fonte/ fontes originais antes de um texto ser publicado nas redes sociais. Este algoritmo analisaria os grupos de palavras utilizadas no texto a ser publicado, confrontando-o com outros textos do mesmo teor, verificaria se as informações já tinham sido dadas na Internet, tendo por referência sites de fonte fiável. O documento publicado, após verificado o conteúdo, teria a menção #News.
  2. Dirigida ao domínio institucional, escolar: poderia haver um interveniente especializado que passasse, de forma assídua, pelas turmas com exercícios de documentos vários, apresentando informações falsas de domínios diversos. O objetivo seria levar o aluno a aprender a ler, analisar, confrontar dados, levando-o a ter o reflexo de verificar a veracidade da informação.
  3. Dirigida ao domínio privado : criação de condições de utilização. Uma vez a aplicação carregada, uma pequena mensagem iria explicar o funcionamento : se um utilizador postar um facto falso, os utilizadores que a recebam poderão assinalá-lo como indesejado, sendo suprimida. O expeditário da mensagem seria banido temporariamente do sistema.
2 École Primaire des Palettes
  1. Que sejam realizadas ações de formação de frequência obrigatória dirigidas a adolescentes e jovens, envolvendo especialistas da internet sobre métodos seguros de pesquisa e sobre como identificar notícias falsas.
  2. Que seja proposta a criação de uma ONG sob a tutela da ONU com autoridade para bloquear conteúdos falsos, manipulados e considerados perigosos.
  3. Que seja criado um mecanismo na internet onde se coloque o "link" de um conteúdo e sejam dadas informações sobre a fiabilidade do mesmo e dados sobre quem o produziu.
3 Le Rocquier School
  1. O governo deve investir mais em pequenos vídeos apelativos e guias sobre como detetar notícias falsas, assim como em newsletters. Estes vídeos, guias e newsletters seriam utilizados por professores e educadores bem-preparados e aptos a contribuir para a melhor literacia digital das crianças e jovens portugueses.
  2. O governo deve financiar mais projetos universitários que visem capacitar a população em geral para um melhor conhecimento sobre como diferenciar “Fake News” de notícias verdadeiras.
  3. Medidas híbridas de combate às fake News que façam uso da inteligência artificial e da análise humana para monotorizar a atividade dos social media no Facebook, Twitter, YouTube e outras plataformas. Essas medidas híbridas podem ser concretizadas na criação de uma task-force composta por plataformas tecnológicas, pela sociedade civil e por académicos de forma a que se tome medidas coletivas para remover barreiras e melhorar a literacia dos media nas pessoas.
4 Collège Derborence
  1. Uma disciplina sobre o uso das redes sociais/novas tecnologias desde o 1º ciclo. Nessas aulas os alunos aprenderiam a usar a internet de forma segura e a desmascarar/perceber as armadilhas, Note-se que as crianças têm acesso à internet e às redes sociais cada vez mais cedo, mas continuam ingénuos, estando expostos a perigos constates.
  2. Investir de forma séria na prevenção. Esta deve ser aumentada e tornada mais agressiva, quer seja nas escolas, na televisão, ou ainda na rádio. Curtas-metragens podem ser criadas, programas adequados às diferentes faixas etárias, espaço em horário nobre, debates.
  3. Responsabilizar os utilizadores das redes sociais, por exemplo ao não ser possível criar contas sem inserir os dados reais da pessoa. Quando a pessoa tem de assumir aquilo que partilha, pode diminuir a tentação de partilhar informação falsa; Enquanto utilizador, termos a responsabilidade de verificar aquilo que estamos a ler, comparando com outras fontes. Se não temos a certeza da veracidade da notícia, não devemos partilhá-la, nem interagir com ela, para que não chegue a mais pessoas.
5 Haute Vallee School
  1. A partir do 2º ciclo, o currículo deverá ser reformulado de forma a passar a ter uma forte componente de pensamento crítico que seja transversal a todas as disciplinas, situação que já acontece na Finlândia, Nigeria, Canada e Países Baixos. Sabemos que já se procurou introduzir esse componente de pensamento crítico, mas pensamos que deve ser reforçado e revisto.
  2. Os canais de comunicação digital (Social Media), os governos e os pesquisadores devem cooperar e partilhar informação alertarem-se uns aos outros aquando de alguma evidência de manipulação de campanhas, sobretudo quando há interferências nas eleições.
  3. Criação de um departamento que se dedique apenas à deteção de desinformação na Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e à Criminalidade Tecnológica.