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Lycée-Collège International Honoré de Balzac |
- Dirigida ao domínio público : criação de algoritmo para cruzar informações, detetando o conteúdo desviado relativo à fonte/ fontes originais antes de um texto ser publicado nas redes sociais. Este algoritmo analisaria os grupos de palavras utilizadas no texto a ser publicado, confrontando-o com outros textos do mesmo teor, verificaria se as informações já tinham sido dadas na Internet, tendo por referência sites de fonte fiável. O documento publicado, após verificado o conteúdo, teria a menção #News.
- Dirigida ao domínio institucional, escolar: poderia haver um interveniente especializado que passasse, de forma assídua, pelas turmas com exercícios de documentos vários, apresentando informações falsas de domínios diversos. O objetivo seria levar o aluno a aprender a ler, analisar, confrontar dados, levando-o a ter o reflexo de verificar a veracidade da informação.
- Dirigida ao domínio privado : criação de condições de utilização. Uma vez a aplicação carregada, uma pequena mensagem iria explicar o funcionamento : se um utilizador postar um facto falso, os utilizadores que a recebam poderão assinalá-lo como indesejado, sendo suprimida. O expeditário da mensagem seria banido temporariamente do sistema.
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École Primaire des Palettes |
- Que sejam realizadas ações de formação de frequência obrigatória dirigidas a adolescentes e jovens, envolvendo especialistas da internet sobre métodos seguros de pesquisa e sobre como identificar notícias falsas.
- Que seja proposta a criação de uma ONG sob a tutela da ONU com autoridade para bloquear conteúdos falsos, manipulados e considerados perigosos.
- Que seja criado um mecanismo na internet onde se coloque o "link" de um conteúdo e sejam dadas informações sobre a fiabilidade do mesmo e dados sobre quem o produziu.
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Le Rocquier School |
- O governo deve investir mais em pequenos vídeos apelativos e guias sobre como detetar notícias falsas, assim como em newsletters. Estes vídeos, guias e newsletters seriam utilizados por professores e educadores bem-preparados e aptos a contribuir para a melhor literacia digital das crianças e jovens portugueses.
- O governo deve financiar mais projetos universitários que visem capacitar a população em geral para um melhor conhecimento sobre como diferenciar “Fake News” de notícias verdadeiras.
- Medidas híbridas de combate às fake News que façam uso da inteligência artificial e da análise humana para monotorizar a atividade dos social media no Facebook, Twitter, YouTube e outras plataformas. Essas medidas híbridas podem ser concretizadas na criação de uma task-force composta por plataformas tecnológicas, pela sociedade civil e por académicos de forma a que se tome medidas coletivas para remover barreiras e melhorar a literacia dos media nas pessoas.
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Collège Derborence |
- Uma disciplina sobre o uso das redes sociais/novas tecnologias desde o 1º ciclo.
Nessas aulas os alunos aprenderiam a usar a internet de forma segura e a desmascarar/perceber as armadilhas,
Note-se que as crianças têm acesso à internet e às redes sociais cada vez mais cedo, mas continuam ingénuos, estando expostos a perigos constates.
- Investir de forma séria na prevenção. Esta deve ser aumentada e tornada mais agressiva, quer seja nas escolas, na televisão, ou ainda na rádio. Curtas-metragens podem ser criadas, programas adequados às diferentes faixas etárias, espaço em horário nobre, debates.
- Responsabilizar os utilizadores das redes sociais, por exemplo ao não ser possível criar contas sem inserir os dados reais da pessoa. Quando a pessoa tem de assumir aquilo que partilha, pode diminuir a tentação de partilhar informação falsa;
Enquanto utilizador, termos a responsabilidade de verificar aquilo que estamos a ler, comparando com outras fontes. Se não temos a certeza da veracidade da notícia, não devemos partilhá-la, nem interagir com ela, para que não chegue a mais pessoas.
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Haute Vallee School |
- A partir do 2º ciclo, o currículo deverá ser reformulado de forma a passar a ter uma forte componente de pensamento crítico que seja transversal a todas as disciplinas, situação que já acontece na Finlândia, Nigeria, Canada e Países Baixos. Sabemos que já se procurou introduzir esse componente de pensamento crítico, mas pensamos que deve ser reforçado e revisto.
- Os canais de comunicação digital (Social Media), os governos e os pesquisadores devem cooperar e partilhar informação alertarem-se uns aos outros aquando de alguma evidência de manipulação de campanhas, sobretudo quando há interferências nas eleições.
- Criação de um departamento que se dedique apenas à deteção de desinformação na Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e à Criminalidade Tecnológica.
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