Medidas em debate na Sessão Distrital/Regional do Círculo Eleitoral de Viseu


N.º Escola Medidas
1 Agrupamento de Escolas de São João da Pesqueira
  1. Concretização de medidas de identificação e combate às fake news.
  2. Alteração da legislação no sentido da penalização desta forma de desinformação.
  3. Consciencialização da Sociedade em relação a esta temática.
2 Agrupamento de Escolas Infante D. Henrique, Repeses, Viseu
  1. Criação de mais programas televisivos que tenham como objetivo desmascarar notícias falsas.
  2. Criação de um “espaço seguro” online que notifique os utilizadores sempre que uma notícia falsa é descoberta.
  3. Instruir a comunidade, principalmente os mais jovens (camada mais presente na internet) a fazer uma pesquisa segura.
3 Escola Secundária Dr. João Lopes de Morais, Mortágua
  1. Reforçar a abordagem do tema como conteúdo autónomo, na disciplina de cidadania, articulando com uma vertente mais prática na disciplina de TIC.
  2. Debates/ações de formação promovidas pelas entidades locais para as suas comunidades.
  3. Criar uma efeméride - dia nacional de combate às fake news.
4 Escola Básica D. Luis Loureiro, Silgueiros, Viseu
  1. Criação de um regulamento para os meios de comunicação, controlado por entidades governamentais.
  2. Quem publicar uma fake news deve ser penalizado com uma multa, independentemente do grau de gravidade da mesma. O lesado deve ser indemnizado pela entidade/pessoa responsável pela sua publicação.
  3. Os pais e encarregados de educação devem conhecer os mecanismos ao seu dispor de forma a proteger as contas/perfis dos seus educandos, alertando-os para os malefícios das fake news.
5 Escola Secundária Dom Egas Moniz de Resende
  1. Realização de um vasto conjunto de campanhas de sensibilização/palestras para consciencializar a sociedade sobre as Fake News, como identificá-las e combatê-las.
  2. Promover a utilização dos canais digitais das instituições públicas, tais como escolas e autarquias, de forma a passar informação objetiva e credível.
  3. Proibir contas de internet automatizadas (geridas por robôs), banir contas que não sejam compatíveis com a capacidade humana, e as empresas prestadoras do serviço deverão requerer a confirmação da identificação dos responsáveis pela ativação das contas, inclusive por meio de documento de identidade.
6 Escola Secundária de Nelas
  1. Criação de uma Linha Segura de “Informação Segura”, gratuita e anónima, para apoiar e esclarecer sobre as notícias falsas, indicando o modo de rastreá-las e fornecendo dicas de como denunciá-las e/ou eliminá-las.
  2. Criação de um blog “Notícia Falsa: Está nas tuas mãos denunciar!”, confidencial, apelativo, fácil e intuitivo, onde qualquer dúvida acerca de informação duvidosa , seria facilmente respondida.
  3. Aposta na “educação virtual”, através de ações de formação, online, com o objectivo de desenvolver competências no âmbito da deteção de notícias falsas.
7 Escola Básica de Viso, Viseu
  1. As notícias/informações divulgadas online terem o nome da pessoa que as escreveu e um pequeno currículo anexo que confirme as qualificações do autor.
  2. Criação de entidades independentes que verifiquem e regulem a autenticidade das notícias ( quando online através de um processo de denuncia automática).
  3. Quando uma informação ou notícia forem detetadas como falsas, aos responsáveis deverão ser aplicadas responsabilidades civis e judiciais, como a a aplicação de multas ou a suspensão da atividade noticiosa.
8 Escola Básica e Secundária de Penalva do Castelo
  1. Criar oportunidades de formação para os jovens e adultos adquirirem maiores competências digitais, nomeadamente na realização de trabalhos de pesquisa e saberem evitar a divulgação de informações que não são verdadeiras.
  2. Equipar as escolas, todos os alunos e também todas as localidades com redes de internet que permitam uma utilização digna e promovam a igualdade de acesso a todos.
  3. Estabelecer parcerias entre escolas e lares de idosos, de modo a desenvolver as suas competências digitais para poderem comunicar em segurança com os seus amigos e familiares e assim terem uma vida segura e mais feliz.
9 Escola Básica Dr. Azeredo Perdigão, Abraveses, Viseu
  1. Propomos a realização de campanhas de educação e sensibilização, para a população em geral (os jovens podem adquirir essas competências nas escolas e os adultos serão preparados para lidar com esse problema através de campanhas de sensibilização), que alertem as pessoas para o problema das desinformação e notícias falsas e as dotem de competências para saber distinguir as notícias verdadeiras das notícias falsas.
  2. Propomos um quadro legal que regulamente a informação que é produzida e disseminada com penalizações, de acordo com a gravidade da informação divulgada, para quem produz informação falsa. Este quadro legal pode ter por base alguma legislação já existente no âmbito das leis relacionadas com a difamação.
  3. Criar um organismo regulador de controle e de verificação de notícias e informação falsa, de modo a que possa ser eliminada antes de ser disseminada e que faça cumprir a legislação definida sobre esta temática.
10 Agrupamento de Escolas de Santa Cruz da Trapa, São Pedro do Sul
  1. Campanhas de sensibilização/informação sobre as notícias falsas para toda a comunidade educativa
  2. Leis com punição para atos de criação de falsas notícias
  3. Criação de uma "Oficina de Comunicação" nas escolas
11 Escola Básica n.º 3 de Mundão, Viseu
  1. Realização de campanhas de sensibilização para a comunicação digital e palestras (nas escolas e por jornalistas) que estimulam os alunos a consumir e a exigir uma informação livre, plural e objetiva.
  2. Realizar na rádio as chamadas “rúbricas”, que seriam espaços de debate, denúncia de fake news e comentário sobre notícias atuais com o objetivo de promover a construção de mais espaços de liberdade e discussão.
  3. Criação de um selo de veracidade / qualidade, para as fontes e meios de comunicação social, a serem atribuídos por empresas fidedignas e de reconhecido mérito e isenção.
12 Escola Básica D. Duarte, Vil de Soito, Viseu
  1. Licença obrigatória para a criação de um site, com atribuição de um selo de certificação de notícias verdadeiras por parte de uma entidade independente.
  2. Alfabetização crítica digital e Educação Mediática, em TIC e Cidadania e Desenvolvimento para alunos, e através de formação para pais e encarregados de educação.
  3. Criação de um enquadramento jurídico específico, capaz de penalizar autores de “fake news”.
13 Escola Secundária Dr.ª Felismina Alcântara, Mangualde
  1. Aplicação de uma penalização a todas as pessoas que, deliberadamente, contribuam para a criação de Fake News, com intenção de enganar, manipular e distorcer os factos, causando danos económicos, pessoais e psicológicos nas suas vítimas.
  2. Criação de uma linha de apoio nas escolas para as vítimas da desinformação.
  3. Implementação de um “Dia contra as Fake News” nas escolas, anualmente.
14 Escola Secundária Emídio Navarro, Viseu
  1. Criação de uma plataforma, pelo Governo, cujo objetivo é apresentar informações fidedignas.
  2. Promover ações de formação e sensibilização sobre “Fake News” nas escolas e universidades.
  3. Desenvolvimento de um anúncio publicitário televisivo governamental com o intuito de alertar a população para as “Fake News”.
15 Agrupamento de Escolas de Carregal do Sal
  1. Criação de um selo de verificação que valide a atualização e legitimidade da notícia
  2. Desenvolvimento de uma plataforma ou aplicação digital onde se inseriria a notícia
  3. Estabelecimento de centros de fiscalização para examinar a veracidade do conteúdo e verificar a credibilidade da fonte
16 Escola Básica General Serpa Pinto, Cinfães
  1. Criar uma entidade, sob a alçada da Assembleia da República, que será responsável pela análise e verificação de todos os assuntos relacionados com os meios de comunicação.
  2. Criar uma APP de deteção de veracidade das notícias, indicando os sites mais fidedignos.
  3. Certificar a seriedade e validade dos sites através da atribuição de selos de qualidade.
17 Escola Básica e Secundária Abel Botelho, Tabuaço
  1. O conceito fakenews deveria ser crime, responsabilizando mais a plataformas digitais que permitem a circulação deste tipo de informação.
  2. Pagamentos online através de plataformas digitais deveriam ser mais controlados, uma vez que há um aumento considerável de fraudes diárias.
  3. Os youtubers, que têm como público-alvo as crianças e jovens, deveriam aproveitar o seu tempo de antena para elucidar os jovens como perceber se a informação é "fake" ou não e caso eles próprio o façam, serem punidos por lei.
18 Escola Secundária Viriato, Abraveses, Viseu
  1. Criar um observatório a nível nacional para controlar toda a informação veiculada , mapeando todas as contas (publicações, comentários, sites...) por forma a identificar promotores de Fake News.
  2. Criar um mecanismo de intervenção com as autoridades responsáveis a fim de acionar medidas decorrentes de crimes identificados.
  3. Combater a desinformação com ações de esclarecimento e campanhas de sensibilização para maior proteção dos usuários da internet, contribuindo para uma sociedade menos influenciável.
19 Escola Secundária de Vila Nova de Paiva
  1. Combater a desinformação, informando a população sobre a problemática das Fake News.
  2. Controlar, identificar e verificar o nível de autenticidade e o número de Fake News.
  3. Punir os responsáveis pelas Fake News.
20 Escola Básica Grão Vasco, Viseu
  1. Inclusão do tema “Cidadania Digital” no módulo acerca dos Media na disciplina de Cidadania e Desenvolvimento.
  2. Criação de uma app governamental gratuita que permita a validação da informação e identificação de fake news.
  3. Elaboração de legislação que regulamente a produção e divulgação de fake news.
21 Escola Secundária de Castro Daire
  1. A todos os indivíduos a quem for detetada a divulgação (seja criada ou partilhada com conhecimento) de notícia falsa, deverá ser sujeito ao pagamento de uma coima, que teria o valor proporcional à gravidade dessa mesma notícia e do seu impacto.
  2. Criação de um link onde informáticos e especialista em redes sociais trabalhem para que  todas as notícias verdadeiras tenham um selo digital  ou um apelo de atenção que o site seja de confiança e garantia de verdade. As que não obtenham esse selo, deverão ser removidas de imediato.
  3. Criação de um software eletrónico que seja introduzido nas plataformas de comunicação, como aplicações ou sites... para que, quando  é detetada uma notícia falsa e esta seja partilhada, possa de imediato ser eliminada.
22 Escola Básica e Secundária de Moimenta da Beira
  1. Criar parcerias / contratos com influencers para divulgação de informações e ações de sensibilização sobre Fake News junto dos jovens.
  2. Penalizações pesadas para as empresas de comunicação social / fontes de informação que divulguem informações falsas e incentivos para quem faz as denúncias.
  3. Utilização de mensagens de alerta sobre Fake News, em formato de rodapé, nas notícias em horário nobre, ou outros programas televisivos de muita audiência.
23 Colégio da Imaculada Conceição
  1. Promover o surgimento da carreira profissional de analista da realidade noticiosa.
  2. Criar, no âmbito do código penal, um capítulo específico com normas e penalizações assertivas dirigidas à penalização do(s) autor(es) das Fake News.
  3. Investir na criação de sites de checagem de notícias com a ajuda da IA para análise de grandes quantidades de informação em tempo útil.