Medidas em debate na Sessão Distrital/Regional do Círculo Eleitoral de Setúbal


N.º Escola Medidas
1 Agrupamento de Escolas Emídio Navarro, Almada
  1. Promover a Educação / Formação da população (jovem e adulta), ensinando-a a distinguir factos verídicos de falsas informações.
  2. Utilizar a inteligência artificial para combater a desinformação através da criação de um algoritmo que bloqueie, automaticamente, as informações falsas e evite a sua publicação.
  3. Promover a diversidade de informação, por forma a permitir que os cidadãos tomem decisões informadas com base no pensamento crítico, mediante o apoio ao jornalismo de alta qualidade.
2 Escola Básica El Rei D. Manuel I, Alcochete
  1. Criação de uma organização que, através do seu site, consiga fazer com que qualquer pessoa denuncie notícias que considere falsas a uma identidade responsável por apurar a veracidade das mesmas e que informe, de forma clara e lúdica, sobre a desinformação e as notícias falsas
  2. Realização de campanhas de sensibilização sobre as notícias falsas nas escolas, universidades seniores e lares, que, de forma fácil, consigam alertar a população para os perigos da desinformação. Para além disso, pedimos o reforço da importância desta temática no currículo da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento.
  3. Alteração do código penal, nomeadamente nos artigos 180.º e 181.º, visto que acreditamos que, se aumentarmos as penas de multa a quem cria e propaga notícias falsas, podemos desencorajar a disseminação das mesmas.
3 Agrupamento de Escolas de Pegões, Canha e Santo Isidro, Montijo
  1. Devemos verificar o autor dos artigos de notícias. Se o autor for alguém relevante, conhecido e confiável dentro da imprensa dá-nos uma maior confiança para com a notícia. Nas redes sociais podemos conferir se a contado autor tem o verificado, assim sabemos que a notícia foi escrita e publicada por uma pessoa confiável e não por uma conta "fake".
  2. Observar a correção linguística e o vocabulário utilizado. As notícias verdadeiras passam por muitas etapas de aprovação e prezam pelo uso correto de vocabulário e da gramática. As "fake news" normalmente têm uma linguagem menos formal e com muitos adjetivos e opiniões pessoais por parte do autor, algo que não é característico de uma notícia.
  3. "Fake/real news" Criação de um site, constituído por jornalistas, técnicos informáticos e investigadores, para esclarecer as dúvidas dos seus utilizadores conferindo se as notícias são verdadeiras ou não. Criar uma conta nas redes sociais para promover o site e sermos informados pelos utilizadores sobre possíveis problemas dentro da plataforma.
4 Escola Básica Vasco da Gama, Sines
  1. “4 As” Artigo; Autor; Atualidade; Aparição do URL`S.
  2. Criação e utilização de um jornal/rádio escolar, como meio de comunicação/informação de notícias nacionais e internacionais.
  3. Estímulo à literacia dos Media e à denúncia de fake news.
5 Escola Secundária Fernão Mendes Pinto, Pragal , Almada
  1. Programa tipo polígrafo.
  2. Informação sobre as fake news na rádio escolar.
  3. Clube de debates
6 Agrupamento de Escolas Maria do Carmo Serrote - Quinta do Conde, Sesimbra
  1. Integrar no Regulamento Interno das Escolas, um artigo, que responsabilizasse todos os que divulgassem notícias falsas contra pessoas singulares ou coletivas.
  2. Criação de um grupo de apoio à vítima das notícias falsas.
  3. Criação de uma entidade, monitorizada pelo Estado, que esclarecesse as principais notícias onde houvesse dúvidas sobre a sua credibilidade.
7 Escola Básica D. João I, Baixa da Banheira, Moita
  1. Afixação de cartazes e projeção de vídeos em circuito fechado no espaço escolar e divulgação, em suportes diversos, do tema “Fake News”, como estratégia de sensibilização dos alunos mais novos, aliadas ao contacto presencial com turmas dos distintos níveis de ensino do Agrupamento
  2. Criação, por voluntários, de um site com um link de ligação a um podcast, cujo objetivo será o de apoiar os alunos do Agrupamento na avaliação do rigor/fidedignidade de notícias.
  3. Dinamização de sessões de esclarecimento destinadas à comunidade escolar, durante as quais serão abordados temas da atualidade e com pertinência para os jovens e analisado um conjunto de notícias manipuladas/distorcidas acerca dos mesmos, com a intervenção de professores, funcionários da Escola, figuras públicas, Encarregados de Educação, etc.
8 Escola Secundária de Alcácer do Sal
  1. Promover tempo de antena diário na televisão pública (RTP) com o objetivo de refutar notícias falsas e comprovar outras verdadeiras. (Pequenos segmentos na televisão a explicar certo tema, comprovando a sua veracidade ou não)
  2. Promover conversas sobre a atualidade nas aulas de cidadania e desenvolvimento/cidadania e valores, ensinar a identificar notícias falsas com consulta recorrente a fontes de informação fidedignas, e promover sessões na comunidade escolar para educar sobre estes assuntos. (Hoje em dia poucos alunos vêem notícias na televisão, sendo por isso importante promover a informação na escola)
  3. ação de uma conta nas redes sociais (Instagram, Twitter) associada ao estado, com o objetivo de informar de forma simples e clara sobre determinados assuntos, de denunciar notícias falsas e de educar sobre o tema. (Como a desinformação é propagada nas redes sociais, a informação verdadeira também deve ser propagada nas redes sociais)
9 Escola Secundária Dr. José Afonso, Arrentela, Seixal
  1. Revisão de programas televisivos que promovam ideias construtivas, espírito crítico e interajuda.
  2. As redes sociais pedirem mais informação para travar a criação de perfis falsos.
  3. Fortalecimento das leis da internet em relação a FAKE NEWS.
10 Agrupamento de Escolas José Afonso, Moita
  1. Utilização dos órgãos de comunicação para campanhas de sensibilização, programas de esclarecimento e mobilização da sociedade civil no combate às Fake News em paralelo com a realização de palestras de consciencialização/formação e informação nas escolas levadas a cabo por entidades competentes que ensinem como prevenir, detetar e denunciar falsas informações;
  2. Criar um aplicativo que ensine como lidar em situações de “ fake news”;
  3. Criação de uma Plataforma Web de verificação de notícias cujo conteúdo possa ser considerado falso e potencialmente perigoso, sendo que os sites com demasiadas denúncias deviam ser verificados pela sede da Google e essas contas serem encerradas.
11 Escola Básica de Monte da Caparica, Almada
  1. Criação, pelo Estado ou organizações idóneas, de uma aplicação contendo um conjunto de serviços (linha telefónica e email) , para denúncia e/ou bloqueio de "Fake News".
  2. Integração no Currículo Escolar (disciplinas de Cidadania e Desenvolvimento e/ou TIC), a realização de ações de sensibilização, informação e educação, de caráter obrigatório, no âmbito da problemática em debate,
  3. Promoção de grandes campanhas de sensibilização e informação da responsabilidade do Estado, Autarquias, Escolas, Media (aproveitando grandes eventos desportivos, musicais e culturais, ...), contribuindo, deste modo, para a mudança de atitudes e comportamentos, quer individuais, quer coletivos. nos cuidados a ter com a (des)informação.
12 Escola Secundária Jorge Peixinho, Montijo
  1. Implementação de um Plano de Literacia Mediática e Combate à Desinformação nas escolas.
  2. Transmissão de uma campanha de promoção, à população em geral, da literacia mediática, e combate à desinformação. Através da televisão e em horários nobres.
  3. Criação de um site institucional, que visa promover (mais aprofundadamente) a literacia mediática e disponibilizar informação de como proceder à verificação de factos em notícias e publicações.
13 Escola Básica e Secundária Lima de Freitas, Setúbal
  1. Criar uma organização para avaliar a credibilidade da imprensa escrita/sites de notícias/canais de TV portugueses, com poder para aplicar coimas nos casos em que fossem detetadas notícias falsas, de forma a combater a desinformação.
  2. Criar uma escala de avaliação/escala de credibilidade anual dos meios de comunicação social portugueses.
  3. Apostar na sensibilização dos mais jovens, por exemplo nas sessões sobre Internet Segura, divulgando boas práticas que orientem os mais novos no consumo de informação (acesso e partilha).
14 Escola Básica e Secundária da Bela Vista (Agrup. Escolas Ordem de Sant'Iago)
  1. Penalização efetiva para quem cria ou, de forma consciente, divulga fake news.
  2. Recurso a plataformas/canais (fruto de colaboração internacional) que informem as pessoas sobre as fake news que vão surgindo.
  3. Promover ações de formação/sensibilização sobre a forma de detetar fake news, em escolas, locais de trabalho e espaços sociais a fim de chegar às várias faixas etárias (jovens em idade escolar, adultos e idosos).
15 Escola Básica Elias Garcia, Sobreda, Almada
  1. Criação de uma app de fácil utilização que pudesse confirmar a fiabilidade da informação e do site consultados.
  2. Implementação de um sistema de pontos/ bonificação sempre que se utiliza ou se acede a sites com informação credível.
  3. Implementação, na escola, de uma vertente curricular ou não, onde este tema da desinformação/ fake news possa ser abordada de forma pedagógica, dinâmica e atrativa, e não apenas pontualmente ou de forma dispersa.
16 Escola Básica Bernardim Ribeiro, Alcácer do Sal
  1. Gerar uma plataforma/software que rastreie e certifique a veracidade da informação, do autor e da data de publicação.
  2. Promover a literacia digital nas escolas.
  3. Consciencializar os jovens dos perigos e cuidados a ter na pesquisa de informações.
17 Escola Básica Hermenegildo Capelo, Palmela
  1. Formar uma comissão independente que investigue e denuncie notícias manipuladas e fake news, apresentando provas que o comprovem e divulgando através de um site ou página online, gerido por essa comissão.
  2. Criar uma aplicação, relacionada com essa Comissão, que possa ser instalada voluntaria e gratuitamente no telemóvel e cujo ícone, ao ser deslocado para uma determinada notícia/informação, nos dê automaticamente a indicação de notícia suspeita. Um outro ícone, pertencente à mesma aplicação, faria captura de écran e enviaria para a referida Comissão para ser investigada.
  3. Divulgar nas escolas vídeos, conduzidos por figuras públicas, como youtubers, músicos ou influencers, para sensibilizar os jovens a distinguir notícias verdadeiras e falsas. Esses vídeos estariam disponíveis na internet.
18 Colégio Campo de Flores
  1. Aumento do fast cheking online das notícias de modo a que através que um semáforo as noticias, post nas redes sociais ou outros sites online, sejam verificados com um algoritmo, com recurso a Inteligência artificial, de modo a que quando há luz verde podemos acreditar, luz amarela devemos verificar outras fontes, luz vermelha a informação não é viável
  2. O Parlamento nacional deve criar um quadro jurídico para combater as ameaças híbridas, incluindo os ciberataques e a desinformação, para que esteja apta a reagir de forma enérgica a este problema com penas efetivas e sansões.
  3. Criação de um órgão externo, independente e imparcial para a análise de sites e outras fontes. Com a publicação de uma lista de fontes fiáveis, revista anualmente com a atribuição de um galardão público.
19 Escola Secundária de Palmela
  1. Verificar a fonte.
  2. Afixação de cartazes a alertar as consequências das notícias falsas.
  3. Usar o Google earth ou a street view para verificar a localização.