Medidas em debate na Sessão Distrital/Regional do Círculo Eleitoral de Santarém


N.º Escola Medidas
1 Escola Secundária de Alcanena
  1. Criação de uma aplicação que se possa instalar de forma rápida e gratuita para deteção de fake news (formato stayaway covid) que transmita alertas em caso de notícias falsas ou fontes pouco fidedignas.
  2. Aplicação de medidas sancionatórias para os responsáveis por notícias falsas (Ex. retirar a carteira profissional, expulsão das redes sociais, pagamento de indemnizações/coimas).
  3. Dinamização de sessões de sensibilização de toda a comunidade escolar para a responsabilização de tudo o que partilhamos na Internet(palestras, sites, quizzes, divulgação de “dicas” para deteção de notícias falsas).
2 Escola Básica de Alcanede, Santarém
  1. Campanha de sensibilização nacional apoiada pela Secretaria de Estado da Juventude e Desporto e pela Federação Portuguesa de Futebol – Na final da Supertaça “Cândido de Oliveira“, onde se poderão visualizar tarjas com slogans, pequenos testemunhos… e cada jogador entrará no relvado com uma camisola alusiva ao combate às fake news.
  2. O governo deverá criar um gabinete de apoio aos visados por notícias falsas, avaliar o impacto dessas notícias na vida dos mesmos e prestar apoio jurídico/psicológico em de caso de necessidade.
  3. O Ministério da Educação deverá incentivar as escolas a criarem projetos de articulação vertical, entre alunos de diferentes ciclos de ensino, em colaboração com os docentes de Cidadania e Desenvolvimento, os Psicólogos Escolares, Associações de Pais, etc. Estes projetos passam por levar os alunos de anos de escolaridade mais avançados a realizar palestras ou ações de sensibilização a alunos de anos de escolaridade mais baixos ou até a pais/Encarregados de Educação.
3 Escola Básica D. Manuel I, Pernes, Santarém
  1. Criar um programa televisivo transmitido nas diferentes plataformas da RTP em que alunos e celebridades expõem as suas experiências perante as notícias difamatórias que divulgaram sobre eles ou os seus próximos, e como isso afetou o seu quotidiano
  2. Sessão nas Escolas em que os alunos procuram conhecer as notícias difundidas a nível local e regional por forma a verificar a veracidade de todos os factos e repartilham os resultados com a Comunidade envolvente.
  3. Promover trocas de aprendizagens entre alunos de diferentes ciclos de ensino, em colaboração com os docentes de Cidadania e Desenvolvimento, Tecnologia Informação e Comunicação; com os Psicólogos Escolares; e as Associações de Pais e Estudantes com o fim de melhorar os meios e os filtros de pesquisa e verificação usados pelos alunos para realizar trabalhos académicos.
4 Agrupamento de Escolas de Almeirim
  1. Criação de campanhas de sensibilização sobre Fake News e sessões com os alunos dos 3º e 4º anos, 2ºe 3º ciclos e ensino secundário.
  2. Criação de um evento anual sobre Fake News e Desinformação
  3. Criação de um jornal escolar online /site sobre “Fake News”
5 Escola Básica de Marinhais, Salvaterra de Magos
  1. Criação de um site oficial, simples e esclarecedor, com um guia que permita aos cidadãos identificar noticias falsas.
  2. Elaboração de um anúncio esclarecedor que alerte a população em geral para o perigo das fake news.
  3. Inclusão do tema das Fake News nas aulas de Cidadania e TIC.
6 Escola Básica Mem Ramires, Santarém
  1. “Notícias com certificação QR Code” Através de uma App da Autoridade Reguladora da Comunicação Social. A certificação é feita por jornalistas junto da ARCC. A notícia, ao ser certificada, faz o jornalista identificar-se como “pai” daquela mesma informação. Este, passa a ser responsável profissional e criminalmente mas também lhe é garantida defesa jurídica, liberdade e independência. Isto, fará com que os meios de comunicação procurem percentagens elevadas de notícias certificadas.
  2. “Construção de um site onde se explique a desinformação e como possamos perceber se é uma fake new”. Site internacional, onde os meios de comunicação teriam que aderir, após uma inspeção ao meio de comunicação, difusor de notícias. O site teria que atribuir um logótipo na notícia, dizendo se o meio de comunicação é ou não credível. Assim, quando os leitores pessoas “abrissem” essa notícia, apenas se patenteasse esse logótipo é que se poderia afirmar que é uma notícia fidedigna/credível.
  3. “Nas escolas/instituições de ensino ensinar a identificar fake news”. Como? – Ler o Conteúdo na Íntegra; Verificar a origem da Notícia; Pesquisar outras fontes; Confirmar a data da notícia. A aprendizagem das crianças/jovens na identificação de fake news irá gerar menos possibilidade de difusão dessas mesmas fake news.
7 Escola Básica D. João II, Santarém
  1. Criação de Um Estatuto de Vítima para quem foi severamente prejudicado pelas Fake News com apoio judicial e psicológico.
  2. Tornar, obrigatório na disciplina de Cidadania e Desenvolvimento, o tema das Fake News para alunos do 1.º Ciclo até ao 12.º ano.
  3. Criar um Observatório Nacional a operar com o Estado português e os vários tipo de forças policiais/investigação para tentar controlar, identificar e punir os autores das Fake News.
8 Escola Secundária de Santa Maria do Olival, Tomar
  1. Criação de site remissivo para áreas temáticas-EDUCAÇÃO-SAÚDE-AMBIENTE-JUSTIÇA-POLÍTICA- OUTRAS, gerido e atualizado por equipas profissionais/pluridisciplinares, onde se publicam notícias importantes e alertas sobre Fake News.
  2. Inclusão da obrigatoriedade do tema Fake News nas orientações da área curricular Cidadania e Desenvolvimento, com indicação de sites de reconhecido valor, como ferramenta de apoio pedagógico.
  3. Criação de extensões nos navegadores, que sinalizem e reportem Fake News para os departamentos jurídicos das autoridades competentes que deliberam sobre a autuação.
9 Escola Básica Manuel Figueiredo, Torres Novas
  1. Criação de um organismo gerido pelo Estado ou por uma empresa certificada pelo Governo onde se listassem notícias / informações falsas e os seus autores.
  2. Introduzir na disciplina de Cidadania e Desenvolvimento conteúdos / atividades para despertar a consciência dos alunos para a questão das notícias / informações falsas.
  3. Impor obrigatoriedade aos meios de comunicação social, de fazerem balanços temporários sobre notícias /informações falsas divulgadas.
10 Escola Básica e Secundária Dr.ª Judite Andrade, Sardoal
  1. Criação de um Certificado Digital distintivo das fontes e sites confiáveis ou não confiáveis.
  2. Criação, pelo Governo ou pela Assembleia da República ou por outra entidade governativa, de Prémio/Concurso anual, pecuniário ou de outra índole, intitulado “AntiFakeNewsBestTool”.
  3. Criação, pelas escolas e nas escolas, de Clube de Literacia Digital que tivesse como objetivo fundamental sensibilizar, prevenir e denunciar as Fake News.
11 Escola Secundária do Cartaxo
  1. Campanhas de sensibilização sobre Fake News e programas televisivos em canal aberto, sobre como combater a desinformação.
  2. Consultar sites de confiança que abordem a mesma informação, verificar a sua credibilidade e a data em que foi publicada.
  3. Procurar elementos “estranhos” que nos façam desconfiar da veracidade da notícia, como o final do endereço de email, erros ortográficos ou imagens chocantes.
12 Escola Secundária Sá da Bandeira, Santarém
  1. Criação de um Dia Nacional de luta contra a desinformação com a participação ativa das escolas através de atividades que visem a colaboração de toda a comunidade escolar.
  2. Na disciplina de Cidadania e Desenvolvimento integrar, como obrigatória, a temática das Fake News no referencial de educação para os Media.
  3. Criação de uma estação de rádio nacional para a desconstrução das fake news.
13 Agrupamento de Escolas Cidade do Entroncamento
  1. Incluir o tema da desinformação/fake news como conteúdo curricular das disciplinas de TIC e de Cidadania e Desenvolvimento.
  2. Criação de uma página web/blogue com informação sobre como identificar as fake news.
  3. Realização de palestras de sensibilização a alertar para o perigo das fake news e para o combate à desinformação, dirigidas aos alunos do 2º e 3º Ciclos.
14 Escola Secundária de Benavente
  1. Implementação, na disciplina de Cidadania/DAC/articulação/transversalidade, de projetos que permitam/visem gerar conhecimento que impacte positivamente a comunidade educativa, devendo reforçar-se uma atuação com uma série de entrevistas, matérias, vídeos e webinars que abordem diversos temas, relacionados com a Desinformação.
  2. Criação em contexto escolar, e em articulação com instituições locais, de atividades com periodicidade mensal (palestras, programas, debates…) para combater a Desinformação.
  3. Criação de um site que atribua selos de qualidade e credibilidade e que localize, nas redes sociais, páginas e contas suspeitas com falsas informações.
15 Agrupamento de Escolas de Vila Nova da Barquinha
  1. Criação de Plataforma online com atividades, jogos, vídeos...sobre a desinformação, dirigidas a todas as faixas etárias.
  2. Inclusão do tema da Desinformação na disciplina de Cidadania e Desenvolvimento, subjacente ao Perfil do Aluno à Saída da Escolaridade Obrigatória.
  3. Projeção dos influencers e dos anúncios publicitários ao serviço da Desinformação.
16 Agrupamento de Escolas do Cónego Dr. Manuel Lopes Perdigão, Ourém
  1. Trabalho de divulgação – As “Fake News” entendidas como um fenómeno: No Ensino - implementação do tema “fake news” no currículo da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento no 3.º Ciclo. Nos Meios de comunicação social - apresentação de relatórios sobre “fake news”, em Portugal, alertando para o que é, como se propagam, as consequências e o que pode ser feito para combater.
  2. Criação de uma App ou extensão (website onde podemos verificar a veracidade de alguma informação/notícia, antes do leitor ler ou acreditar). Colocando uma foto/link da informação para a aplicação detetada/comparar com outras fontes. Administrado por um organismo independente, com representantes de entidades publicas e privadas, de forma a transmitir confiança à população.
  3. 3. Aplicação de multas, quando se deteta “fake news”, concretamente quando são reconhecidos conteúdos falsos/enganosos e/ou ilegais. Neste sentido, multar o/os responsáveis pela criação das mesmas e erradicação do site ou rede, de forma a não disseminar o conceito falso. Pretende-se, assim a criação de um quadro legal que preveja estas situações.
17 Escola Básica e Secundária Luís de Camões, Constância
  1. Site de Combate às Fake News
  2. Criação de uma parceria com a comunicação social
  3. Debates de sensibilização nas escolas sobre Fake News
18 Colégio de São Miguel de Fátima
  1. Criação e implementação de uma lei que obriga Instituições de Ensino e Juntas de Freguesia do nosso país à realização de uma formação sobre Fake News.
  2. Criação de um Selo de Garantia de Conteúdo Verídico atribuído, a todos os meios de divulgação de notícias, pela ERC (Entidade Reguladora para a Comunicação Social), após a aprovação por esta.
  3. Criação de uma ferramenta, aplicação ou site, de reconhecimento de fontes de informação que informa o utilizador sobre a credibilidade do documento que está a abrir ou ler.
19 Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano, Santarém
  1. Criação de uma base de dados com todos os países da União Europeia. Base de dados onde ficariam registados autores e/ou plataforma de distribuição da fake news, comprovadas após o respetivo fact-checking. A base de dados digital seria de acesso fácil, universal e gratuito num site oficial do Governo Português e da União Europeia.
  2. As identidades que divulgarem notícias deliberadamente inexatas, dolosas ou negligentemente, de forma a denegrir a imagem e o bom nome de uma pessoa é punido com pena de valor mínimo de 200€ e máximo de 5000€, sem prejuízo de indemnização a fixar a favor do ofendido.
  3. Criação de uma Identidade Estatal do Governo Português, em articulação com a União Europeia, responsável pela atribuição selos de qualidade a órgãos de comunicação, plataformas de informação digitais ou outros meios digitais.
20 Escola Básica 4.º Conde de Ourém, Ourém
  1. Sensibilizar a comunidade educativa para a rejeição de informação que não corresponda a fontes credíveis.
  2. Procurar informação que possa ser verificada em relação ao autor, data do acontecimento e contexto apresentado.
  3. Preferir a informação que é produzida em contexto jornalístico, que é fiscalizado a vários níveis e assenta em regras deontológicas.
21 Escola Básica e Secundária José Relvas, Alpiarça
  1. Abordar o tema da desinformação desde o 1º ciclo, promover a cidadania digital, alertando para que nem tudo o que está na net é verdadeiro, sendo este tema parte do currículo de todos os anos nos diferentes níveis de ensino.
  2. Promover debates sobre a temática envolvendo jovens de idades diferentes, especialistas sobre o tema, pais e encarregados de educação de modo a alargar o esclarecimento a toda a sociedade, sendo mais fácil o combate a propagação das notícias falsas.
  3. Criar uma página web, como espaço de partilha de sites duvidosos para que, caso haja dúvida, se possa consultar a “lista negra” facilitando o trabalho a quem precisa da informação, sendo a página gerida por especialista que verificam a informação.