Comunicar | dez 2018
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“A INQUISIÇÃO FAZIA MORTOS, A PENITENCIÁRIA FAZ DOIDOS” (1908)

A 3 de julho de 1908, em sessão da Câmara dos Deputados, o médico psiquiatra Miguel Bombarda estreou-se como orador parlamentar com uma dura crítica ao regime penitenciário português de então, justificando-a com um “dever de consciência” e um “dever de piedade”.
 
PEÇA DO MÊS | ESTEREOSCÓPIO

Estereoscópio de visor binocular, com máscara em madeira, lentes de aumento e convergência em vidro, pega retráctil em madeira e metal, assim como o suporte para postais.

A peça não apresenta marcas ou inscrições.

Este equipamento é um instrumento que permite ter a sensação de profundidade a partir de um par de fotografias ou imagens que correspondem à visão do olho esquerdo e direito. A sobreposição dessas duas imagens no cérebro permite perceber a noção de tridimensionalidade e de distância dos objetos.

Observando-se uma imagem em duas dimensões existem alguns efeitos passivos que dão a noção de profundidade: perspetiva, iluminação, oclusão, sombra e gradiente de textura. 
Pormenor da pintura "Conspiração de 1640", de Acácio Lino, 1923. Sala Acácio Lino, Palácio de São Bento.
HÁ PEÇAS NO PALÁCIO | CONSPIRAÇÃO DE 1640

No feriado de 1 de Dezembro, comemora-se a Restauração da Independência de Portugal, após sessenta anos de domínio espanhol. Nesse dia de 1640, um grupo de nobres acorreu ao Terreiro do Paço, matou o Secretário de Estado Miguel de Vasconcelos e prendeu a Duquesa de Mântua, prima de Filipe III, a quem este tinha confiado o governo de Portugal.

Neste vídeo, que inaugura a rubrica "Há peças no Palácio", apresenta-se este episódio da história do país retratado na Assembleia da República, numa pintura de Acácio Lino, que ilustra o golpe palaciano.

A tela mostra o momento que ditou a queda da dinastia espanhola. Os conspiradores, partidários do Duque de Bragança, futuro Rei D. João IV, surpreendem os representantes da união ibérica - a vice-rainha de Portugal, Duquesa de Mântua, e Miguel de Vasconcelos, que estava escondido num armário, atrás da cortina.
FLASH | 50.º ANIVERSÁRIO DA DECLARAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS (1998)

No dia 10 de dezembro de 1998, realizou-se uma sessão comemorativa do 50.º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Nessa ocasião, a Câmara aprovou, por unanimidade e aclamação, a Resolução que instituiu o dia 10 de dezembro como o Dia Nacional dos Direitos Humanos e o Prémio Direitos Humanos.

Ata da sessão | Imagens
DITOS PARLAMENTARES


“Os Direitos Humanos, tal como os consideramos hoje, não são infelizmente naturais, inerentes a todos os seres humanos. São antes uma conquista resultado de processos de luta constantes, num momento talvez contra a corrente dominante, desde sempre contra a intolerância, a tirania, a discriminação, o ódio. Os Direitos Humanos são hoje universais – incontestáveis –, porque alguém lutou por eles, por vezes pagando essa batalha com a própria vida.”

Osvaldo de Castro, Presidente da Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos Liberdades e Garantias, na cerimónia de entrega do Prémio dos Direitos Humanos, 10 de dezembro de 2008.

 

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