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Serigrafia "25 de Abril Sempre", de André Carrilho, 2016, 60 x 90 cm, n.º inv. MAR 5802.
PEÇA DO MÊS | "25 DE ABRIL SEMPRE"

Digigrafia de André Carrilho, impressão em papel fine art de 210 gramas com tintas de pigmento de carbono resistentes aos raios UV, assinada e autenticada pelo autor. Reproduz um poster e capa do jornal originalmente publicado no Diário de Notícias de 25 de abril de 2018.

Desenho de um cravo cujas pétalas frondosas são uma mão fechada de cor vermelha em sinal de luta pela liberdade. Em baixo, de um lado do caule verde, o número 25 a preto e, do outro lado do caule, a palavras Abril a preto e a palavra Sempre a vermelho.

Os cravos, de origem asiática do Extremo Oriente, são das flores mais conhecidas pelo seu perfume intenso. Na mitologia grega era uma flor comparada a Zeus, por causa da sua beleza, na mitologia romana era chamada a flor de Júpiter. Os cravos também significam boa sorte e em vários países europeus são usados como símbolos em bandeiras.


Em Portugal o cravo vermelho é o símbolo da Revolução do 25 de Abril de 1974.

Esta serigrafia, oferecida pelo autor à Assembleia da República no final da exposição DéJà-Vu, fazia parte das 28 serigrafias expostas no Andar Nobre do Palácio de São Bento entre 27 de setembro e 2 de novembro de 2018.

André Carrilho é um ilustrador, cartoonista, animador e caricaturista a residir em Lisboa.

Ao longo de 25 anos de carreira, foi galardoado com mais de 30 prémios nacionais e internacionais e participou em exposições coletivas e individuais em Portugal, Espanha, Brasil, França, República Checa, China e EUA. O seu trabalho já foi publicado numa extensa lista de publicações que inclui The New York Times, The New Yorker, Vanity Fair, New York Magazine, Independent on Sunday, NZZ am Sonntag, Harper´s Magazine, Diário de Notícias e New Statesman.

Em 2002, recebeu o Gold Award para portfólio de ilustração pela Society for News Design (EUA), um dos mais prestigiados prémios internacionais de ilustração. Em 2015, um dos seus cartoons sobre a epidemia do ébola recebeu o grande prémio no World Press Cartoon. No mesmo ano foi convidado para conceber um mural de caricaturas para decorar a famosa festa dos Óscares da revista Vanity Fair.
Mais informações em: www.parlamento.pt
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